segunda-feira, 10 de agosto de 2009


Eu sempre tive dificuldade em separar passado e presente. Buscava o passado para viver numa eterna felicidade. Alias somos fascinados e apaixonados pelo passado. Recordações. Lembro do filme Efeito Borboleta . "O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo". Esse filme é um assunto interessante. Voltar ao passado e tentar modificar e melhorar o presente. Sempre tentamos mentalmente fazer isso. Concertar o que ja foi feito de errado. É engraçado como as pessoas que sofrem da doença da nostalgia criam desculpas para se justificar. "Ninguém é como ela". "A gente ainda tem uma relação". "Foi a pessoa mais importante da minha vida". "Enquanto eu gostar dela não vou gostar de outra pessoa". E por aí vai.

Hoje em dia as mulheres sofrem intensamente e saem rápido da dor, prontas para outra. Ou assim parece. Os homens chafurdam, derrapam. Ficam semanas, meses, anos atolados na mesma crise. Que saco! Por comparação, as mulheres parecem mais práticas. Ou mais resolutas.
A despeito da imagem romântica e sentimental, tenho visto que as mulheres se aguentam muito bem.

Vamos tentar esquecer o passado. Ao conhecer uma pessoa que tenha um relacionamento. Não pergunte muito sobre o que ela fez no passado. Alias, quem procura acha. Deixa ela falar por si mesma. Vamos falar sobre outros assuntos. De repente chega ao ponto que deseja. Pois o seu telhado também é de vidro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário