quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mãe mulher


Semana retrasada vi o filme Comer, Rezar e Amar. Vejam esse filme. Me fez pensar uma porção de coisas. Isto é, pensar e viajar sem beber um vinho ou algumas cervejas que cultive mais a minha imaginação. Pensei em coisas boas e más. Entre as más um fato bem conhecido da incapacidade de um homem ir embora.E a maioria terminam exatamente do mesmo jeito: em farrapos, sem sexo e sem amor, depedendo do caso recusa a admitir a realidade. É ela ou ele quem tem de arrumar as malas e ir embora.

Isso não me causa a menor estranheza. Boa parte dos casamentos que eu conheci terminaram assim. As mulheres dão fim a eles. Os homens empurram com a barriga, se adaptam a níveis crescentes de desconforto, vão ficando. Por anos. Sofrem o apodrecimento diário da intimidade e o amor que acabou, mas não rompem. Isso vale para maridos, namorados e até amantes. Todos esperam que as mulheres ponham fim às relações, saindo da vida deles ou pondo eles para fora da vida delas. São acomodados.

Por que esse comportamento? Eu não sei. Num pedaço bonito do filme, ao escrever um email para o ex-marido, Gilbert sugere que ele teria medo de “ser destruído” pela separação. A linguagem parece exagerada, mas faz sentido. Por que alguém viveria numa lance emocional por tanto tempo se não estivesse inteiramente apavorado com a ideia de ficar só?

A solidão, para algumas pessoas, em algumas situações, pode ser pior que sofrimento. O sujeito não consegue se imaginar fora do casal. Muitas vezes nossa mulher se torna a nossa mãe. Ela cuida do nosso bem estar material, nos dá conforto afetivo, estabelece limites em nosso comportamento. E nos da carinho em forma de sexo. Quando o sentimento erótico e amoroso acaba, continuamos presos pelo resto, dependentes como crianças de tudo que a mulher-mãe representa na nossa vida. Que criança consegue voluntariamente se separar da mãe? É a mãe que tem de fazer uso da sua autoridade e decretar que a relação acabou. Então o homem menino começa a mexer e procurar outra parceira.

Em relação ao filme é o tipo da separação de Gilbert. É melhor escolher um homem que não precise ser cuidado, e não precisa trata-lo como bebê. Nem fique fazendo coisas escrotas para tentar chamar a atenção dele. Quando o instinto marternal sugerir que voce "tome conta" dele chegou a hora de dar um passo para atras.
Como diz o filme de Comer , Rezar, Amar. Lembre que o momento em que você se torna a mãe dele é o mesmo momento em o desejo dele e o seu começam a acabar.
A maioria das vezes a mulher que mais termina a relação, o homem é que começa.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pegada



Numa conversa informal entre amigos, as mulheres estavam falando o significado da palavra pegada. Essa palavra é usada apenas em um vocabulario feminino. Uma palavra misteriosa. De acordo com as mulheres, pegada é uma palavra que faz parte do cotidiano. Esta bem adpatada. "Nossa esse cara tem pegada".

Pegada parece nada ter a ver com aparência e parece se manifestar em qualquer estilo. Você pode estar barrigudo e ser careca e isso em nada vai alterar sua pegada. Pode ser mauricinho ou usar barba por fazer. Até o jeito viril, que os homens sempre consideraram um acessório básico de personalidade, algumas mulheres relevam inteiramente. “Tem homem com jeito feminino e muito pegada”, disse uma amiga minha. Nisso pode citar varios exemplos:
"Você se lembra daquele fulano horroroso? Eu queria casar com ele!”. Ou então: “Você não conhece o meu marido”? Melhor nem conhecer, senão voce vai ficar louca.“Ficam falando de bunda e coxa de homem. Nada a ver. Homem tem de ter pau grande e pegada”.

Para algumas mulheres, pegada é coisa física. É o sujeito que sabe segurar uma mulher na hora da transa ou beijar na boca de um jeito vigoroso. “Mão mole e beijo mole não dá" Diz minhas amigas. Muitas delas dizem que a pegada se manifesta antes do toque. A postura corporal e a atitude segura e faminta. O olhar faminto de um homem em quem elas estão interessadas é um convite irresistível. Enfim, cada um com o seu gosto. Ser voce mesmo que é a chave do negocio. Essa é a verdadeira pegada.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Intimidade é uma...


Dizem que intimidade é uma merda. Porem tem significados diferentes para homens e mulheres. Para os homens seria apenas proximinidade fisica. Tirar a roupa, transar, tocar. Para as mulheres seria uma forma de ser mais compreendida emocionalmente. Com cumplicidade e acolhimento. Partindo com o os amigos que convivio e dos meus proprios sentimentos acho que não existe tanta diferença. Os homens parecem mais preocupados em obter proximidade física, enquanto as mulheres priorizam algum tipo de contato afetivo e emocional. Muitas vezes em ficar conversando com uma mulher não é apenas um meio de chegar a intimidade á intimidade fisica. É apenas um prazer de si mesmo. Desfrutar a intimidade feminina é apenas um privilegio erotico. Embora de repente jamais tornar fisico. Seria um prazer sem sexo.

A intimidade seria estar à vontade para ser você mesmo, em várias dimensões. Os homens deixam cair a mascara de conquistador e mostram-se mais ternos e mais complexos, enquanto as mulheres raramente dão vazão a sua personalidade. Se fecham mais. Muitas pessoas gostam. Preferem as prostitutas ou pessoas que encontram ao acaso, mas eu acho que sexo sem intimidade é uma droga. As mãos desajeitadas. Palavras que faltam ou sobram. A vergonha e a insegurança. O gozo precoce. Com intimidade e convivio com certeza é mais gostoso.