quarta-feira, 3 de março de 2010



Dessa vez vim falar de uma questão rapida e com solução rapida. Hoje em dia a mulher não precisa mais da proteção masculina. Elas já sabem lidar com qualquer tipo de confusão ou ate alguma situação bizarra. Algumas realmente parecem que gostam mesmo que o barco pegue fogo. E para variar, sempre o homem que da mal. Irei recitar alguns casos.
Estava no suburbio do Rio de Janeiro, em pleno sabado a noite. Quando um homem ficou mexendo com a mulher do outro na cara de pau. E não sei o que estava acontecendo na realidade. Mas o namorado levantou e queria partir para a briga. E a namorada inves de separar estava botando fogo para que eles brigassem. Achei isso uma atitude realmente errada dessa mulher. Parecia que ela queria mostrar que estava acompanhada e que seu namorado poderia muito bem bater no sujeito.

Outro caso é numa boate. Desta vez eu era o único homem com um grupo de amigas. Uma delas atraiu a atenção de um bêbado e ele começou a insistir em tirá-la para sambar. O sujeito falava, pedia, ia e voltava e ela dizendo não, inutilmente e cada vez mais impaciente. Quando o camarada começou a puxá-la pelo braço, achei que o limite tinha chegado: sem saber direito como agir, fiquei no meio entre ela e o sedutor embriagado, de costas para ele. Minha atitude meio desengonçada fez com que o sujeito parasse para pensar. A amiga aproveitou a pausa para dizer algo no ouvido dele. O cara foi embora. No final das contas, eu levei a bronca. Passada a confusão, disse que eu tinha me precipitado. Explicou que estava em perfeito controle da situação e que podia perfeitamente ter despachado a pretendente sem qualquer ajuda. Eu não deveria ter me metido. Com palavras diferentes, a amiga disse a mesma coisa: ela estava lidando perfeitamente com o bêbado. Ao bancar o protetor, eu quase criara uma confusão desnecessária. Elas afirmam que são perfeitamente capazes de se proteger, do jeito delas. O velho estilo de proteção masculina, além de opressivo, costuma gerar confusão. Mas é muito dificil segurar a onda quando alguem se aproxima com mais intenções com a pessoa amada. A proteção masculina já não é mais uma obrigação moral.