quarta-feira, 28 de julho de 2010



Duas semanas tenho perdido muito sono durante a madrugada. Preocupações do dia a dia. Nada que eu não possa resolver. Nas poucas horas de sonho que eu tenho alguns sonhos que dizem coisas importantes a meu respeito. Alias de todos nós. A conclusão foi que havia nele uma manifestação de contratempo comigo mesmo.
Quando sonhamos com uma pessoa agradavel ou coisas agradavéis, temos noites mais tranquilas e calmas. Os sonhos trazem memórias submersas, pescadas pela rede das emoções recentes. Eles abrem portas para pedaços inconscientes da minha mente aos quais eu não teria acesso de outra forma. Sonhar é conversar comigo mesmo, algo que nem sempre é agradável, mas frequentemente é util. Uma das coisas que eu não tenho feito, mas já fiz, com grande proveito, é tomar nota dos sonhos enquanto eles ainda estão frescos na memória. Depois de um tempo fazendo isso, a gente se acostuma a memorizar, anotar e refletir.

Sempre tive preconceito com psicologos. Mas é necessario para algumas pessoas. Tive namoradas que me davam vontade de segurar pelo pulso e arrastar ao consultório mais próximo, tamanha e tão óbvia a necessidade que elas tinham de tratar suas dificuldades interiores. Elas sofriam internamente. Ficam remoendo por dentro. Estressadas. Maltrata pessoas que estão na sua volta sem perceber. Ficam mudas, são observadoras porque não conseguem se expressar para o companheiro ou familiares. Pensam que podem resolver tudo sozinhas.
Se você está em depressão ou com síndrome de pânico, alguém vai lhe oferecer um remédio. É bom que o faça. Os remédios ajudam. Mas o que a ciência oferece antes ou depois disso? Quando você está “apenas” angustiado, infeliz ou perdido, o que a psiquiatria tem a dar? Uma pessoa que não acha graça na vida, no corpo ou no convívio com seus semelhantes faz o quê, toma pílulas? Eu acho que não.

Enfim, nós que vamos ter resolver nossos problemas. Soluções estão na nossa volta. Precisamos de ajuda sim. Mais a resposta final sempre é nossa. Seja positiva ou negativa. Nós somos o juízes. Quem bate o martelo final somos nós. As vezes é bom sonhar com olhos abertos. Pense para fora. E resolva para o mundo. Dependendo do sonho compartilhe com o seu parceiro ou parceira, familiares ou amigos o nosso sonho lúcido.