segunda-feira, 31 de agosto de 2009


Arraste-me para o inferno. É realmente um filme de terror e suspense. Dirigido por Sam Raim, o mesmo diretor do filme Homem Aranha, foi uns dos filmes que realmente tomei muitos sustos. Tive a felicidade ou infelicidade de escolher esse filme para ver com uma colega. Durante o filme resolvi colocar a mão na barriga dela para assusta-la. Mas durante uma cena de terror do filme, eu acabei me assustando. E apertei com muita força a barriga dela por causa do susto. Coitada. Praticamente quase esmaguei o estomago dela. Não sabia que tinha tanto efeito fazer uma carícia naquele pedaço de corpo. Falando de um jeito para que fique bem claro. Era uma barriga de uma mulher. Sem músculos, macia, uma verdadeira barriga feminina . Porem ela dizia que a barriga dela era "caída". É um segredo público que muitas mulheres têm uma relação maluca com o próprio corpo. Muitas vezes vemos revistas nas bancas de jornais (Masculinas e femininas) E que somos sem perceber alimentados por elas. Muitas vezes, alias na maioria das vezes atingindo o público adolescente.

Lembro de uma namorada que não usava biquinis, gostava de maio. Porque tinha vergonha dos seios. Era uma bobagem familiar que ela carregava a caminho dos 20. Foram necessarios elogios sinceros para esse evento. Entre outros casos, o carinho e a atenção dos parceiros são importantes nesse processo. Na juventude e até hoje eu me acho magro demais. Foi preciso uma namorada dizer que gostava da minha magreza para que eu me sentisse mais seguro. E eu levava pontos por ser muito agíl.

Eu nunca estive preso à ditatura estética que as mulheres são submetidas. Nunca fui julgado pela minha aparencia, somente. Mas temos que entender essa rejeição é apenas passageiro. É claro que toda mulher prefere ter um cara alto, forte, bonitão. Depois ela vai perceber que o sujeito é um saco no vento e vai dar atenção o que esta ao seu lado. Porem as mulheres com um pouco mais de cerebro não importam muito com as aparencias. É uma forma ingênua de autoengano, mas tem um pé na realidade: em geral as mulheres não gostam de homens bobos.

Com as mulheres é diferente. Elas são julgadas diariamente pela aparência. Inteligência, caráter e até sucesso econômico têm peso menor quando se trata de atrair parceiros. E as exigências estéticas de certos homens, sao almejados pelas revistas de mulheres retocadas. São simplesmente imbecis. Nos últimos tempos as mulheres passaram a medir a si mesmas com a métrica rigorosa. Bunda, barriga, braços, peito, pele: tudo tem que estar rigorosamente "no lugar". Tenho amigas que se acham que estão "caidas". E o pior que por aonde elas passam não tem algum que não olhe. O sujeito que elogia uma mulher que se acha feia é tratado por ela como idiota ou tarado: como ele não percebe que eu estou um lixo?

Igualando então no meu assunto predileto que é o mundo da informática. Representando a vitória real entre do hardware sobre o software, a consagração absoluta da carne sobre o espírito. Se é que vocês me entendem . Como se fosse possível e imaginável, que os encantos de um ser humano (sobretudo uma mulher!) pudessem ser reduzidos às medidas de quadril, cintura e busto.

Tenho amigas que se queixam por estar sozinhas. Lindas e maravilhosas. Fico reparando. Pode ser linda de morrer. Mas se ela falar muito, fico até brocha. Ainda mais se ela falar assuntos que estão fora do contexto e em situações ocasionais. Falar, falar, falar sem parar.
A mulher para ser sedutora, ela precisa ter um corpo bonito ou uma personalidade mais atraente? Sera que uma mulher linda, gostosa, e boba vai ser boa compania depois de alguns dias de convivio ? A beleza é um conceito de cada um ou varia conforme os sentimentos de quem vê? A pessoa mais bonita que já deitamos foi o melhor transa que fizemos em toda nossa vida?

A maioria de nós já sabemos de algumas respostas. Elas falam de beleza, embora importante, não é tão indispensavel quanto parece. A beleza sozinha não vai tão longe. Tanto Homens e Mulheres tem muitas qualidades que seriam muito mais importantes que a beleza.
Esse comentário inteligente, com certeza Vinicius de Moraes iria ficar contrariado comigo: Que me perdoem as belas, mas beleza não é realmente essencial. Muito menos fundamental.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009


Uma vez por mês vou ao Centro Cultural Justiça Federal. Espantei com o jeito feminino de um rapaz que trabalhava como guia turistico porem era gay. Com um tom ilário e debochado, perguntei para o guia: - Você é gay? Ele respondeu que é gay e ainda me perguntou se eu era gay também. Dei uma risada e disfarcei. E fui para outro canto da sala. A piada é boa, mas a resposta é ruim.
Minha voz é muitas vezes confundida como a de um gay. Daqueles bichas moles e calmos. Mas isso não me deixa chateado. É até engraçado. Boa parte dos garotos que tem jeito feminino não é gay. Acho que os homens, sobretudo os jovens, estão ficando mais femininos. Isso significa que falam, agem, vestem e até se movem de um jeito que anos atrás, seria exclusivo das mulheres. E isso ocorre na mesma medida em que as mulheres se tornam mais masculinas em relação a profissão também.

No meu trabalho ouvi um colega dizer que passava creme contra olheiras. E vai ao salão fazer as unhas toda a semana. E que no banheiro do outro tinha creme hidratante para o corpo e de rosto. Como diz a Atriz Isabelle Drummond, interpretada por Bianca da novela Caras e Bocas "É a treva". Nas minhas viagens pelo Brasil levava somente o necessario. Pasta de dente, xampu e desodorante.
A velha piada sobre não entender as mulheres está perdendo a graça: revela incapacidade de compreender as emoções de metade dos Homens, para ficar em um único argumento.

Falando em homosexuais, você acha que pode existir amizade entre homens e mulheres? Sera que é coisa de gay? Será que o marido pode dormir tranquilo sabendo que a sua esposa esta bebendo com um parceiro de trabalho sabendo que ele é amigo dela? Impossivel. Homens e mulheres podem ser amigos sim. Mas olhando de uma forma realista, acho que é impossivel. Quando você sente atração de um forma fisica ou intelectualmente, ou os dois, é difícil não aparecer um interesse além da simples amizade. A maioria dos homens e das mulheres acham que amizades com o sexo oposto são difíceis de gerenciar quando se está casado. Ao longo dos anos, vão diminuindo até que somem.

Quando citei acima sobre gay quis dizer que quando um casal de amigos, sendo um homem e uma mulher. Dançando no meio da boate na pista de dança. Quem esta de fora pensa: Ou é gay ou esta tentando pegar. A última coisa de quem esta de fora pensa é que são amigos. Já aconteceu isso comigo e acredito com vocês também.

A minha linguagem e palavras escritas certamente são grandes divisores de água. Assim a gente difere as amizades que a gente sente atração. Indenpendente de quem for.
Homem sempre é muito companheiro, compreensivo, valoroso. De acordo com o interesse pessoal com o sexo oposto. Damos ouvidos apenas por interesse pelo pessoal. Não é porque a gente é legal. Talvez a única diferença entre eles e as amigas mulheres seja a questão física. Mulheres não têm defesas, se abraçam, beijam, fazem carinho. Com amigos homens isso não acontece de forma tão natural . Porque nenhum homem pode ser apenas amigo de uma mulher que ele acha atraente. Ele sempre vai querer alguma cois com ela. Então quer dizer que homens é mulheres nunca podem ser amigos? Pode. Desde que o Homem ou a mulher não sintam interesses. Pois o Homem sempre esta disposto. Eu não conheço nenhum que não esteja.

Os homens, em geral, não vêem problema algum em ter uma amizade com uma mulher e ao mesmo tempo querer possui-la. Inclusive, não há problema algum em manter essa amizade após o ter o ato consumido.
Sexo não estraga amizade alguma, o amor sim. Porque, no caso, não é exatamente o amor, mas sim a busca da transfiguração da amizade em namoro.
Disso tudo, apenas tenho uma certeza: é polêmica a questão da amizade entre homens e mulheres, mas o que não existe, de forma alguma, é amizade de mulher com mulher.

terça-feira, 25 de agosto de 2009


Homem moderno. O que define o Homem moderno são diferenças funcionais em relação ao Homem a moda antiga. A espécie antiga tem enorme dificuldade em se dedicar ao cotidiano da família, ou faz isso de um jeito rigido. Somente, alias eu já acho muita coisa cuidar de carro, encanamento, investimentos. O resto é coisa de mulher, certo? Lavar, passar, cuidar dos filhos. Cozinhar principalmente. Me aborrecia depois de horas de trabalho chegar em casa, e não ter comida. Dizia ela que não deu tempo de fazer. Mulheres...

Os Homens modernos fazem diferente. Eles cozinham sempre. Tem aquela frase bem tradicional; Quem chegar primeiro faz a comida. A mulher chega do trabalho e é recebida com comida quente, saborosa e muitas vezes inovadora. Existe? Pior que existe. Dão banho no bebê, levam os filhos ao médico, supermercados, fraquenta chá de panela entre outras atividades femininas. Também lavam, passam roupa, passam pano no chão entre outras tarefas. Lembro quando era casado. Eita vidinha. Meus amigos me ligavam para eu treinar ou apenas jogar um futebol e eu dizia que estava acabando de passar roupa e depois iria lavar louça. Muitas vezes era prazeroso também. Hoje em dia nós conseguimos passar horas em casa, dar atenção à família, ser simultaneamente práticos, descolados e amorosos. Porem não é uma tarefa fácil.

Depois que a mulheres ocuparam o mundo do trabalho (Elas estão ficando abusadas demais), É hora de os homens ocuparem, o território doméstico das mulheres. Essa troca de valores está cada vez mais radical. Talvez seja um jeito, o único jeito, de resolver os impasses da família moderna. Acretido que temos que aprender muito. Mas como um homem moderno estamos preparados para a mulher moderna.
Acredito também que há preconceito entre as mulheres em relação aos homens modernos. E ter e ver para crer!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009


As mulheres significam proteção, mistério e prazer na minha concepção. De alguma forma são sagradas. São seres enigmáticas, feiticeiras, deslumbrantes, essenciais, uma apoteose da engenharia divina, elas são intraduzíveis. Elas podem ser é manipuladoras, lindas e eficazes. Elas também vivem em um universo inteiramente emocional, no qual a racionalidade se apresentam bem crueis. O olhar feminino reflete uma sabedoria destilada pelo tempo, assim surgindo as simpatias, empatias, antipatias e apatias por elas. São quatro palavras totalmente distintas. Mas gostaria de frizar a palavra empatia. Muitas vezes apenas olhamos para o individuo e do nada já não gostamos da pessoa. Sem muito menos ter conversado com a pessoa algum dia. Acredito uma frase é comovente e verdadeiro para milhões de homens e mulheres. ( Eu não vou com a cara dessa pessoa ). Alias quem nunca se deparou com essa situação? Ao ver a pessoa pela primeira vez e não gostar? Muitas vezes nos equivocamos sem mesmo ter conhecido realmente.

Durante essas minhas jornadas de trabalho, conheci uma pessoa eu que não conseguia nem olhar para o rosto. Toda vez que entrava minha frente desviava o olhar. Instintivamente eu não gosto de nada disso. A presença me incomodava. O tempo se passou. E percebi que estava totalmente enganado. E muito por sinal.

Outro caso é de uma colega minha. Nos comprimentamos numa boa. Mas toda vez que eu chego no ambiente ela se retira. Sabemos que não temos empatia um pelo outro. Mesmo a gente se conhecendo e se comprimentando e não podemos ficar num mesmo ambiente. A pior coisa também é não ter empatia com uma própria mulher que eu ficava a alguns meses atras. O que parecia bonito e prazeroso. Mas era uma na verdade uma armadilha. Cada um de nós só pode ofecerer o que tem .

quarta-feira, 19 de agosto de 2009


Falando sobre paternidade. Estava voltando para casa, sempre observador aos fatos que estão ao meu redor. Uma mulher conversando em tom alto com outro rapaz disse para ele que mãe é uma só. E pai é universal. Assustado com esse comentário perguntei se foi isso que eu escutei. E me respondeu com toda simpatia, dizendo que até eu poderia ser pai da filha dela. Fiquei sem graça e continuei a minha caminhada. (Que cara abusado eu sou).Os homens tornam-se pais pelo tempo, pela escolha e, sobretudo pelo convívio.

Não é nenhum imperativo biologico. A ligação com os filhos começam quando nasce o bebê e vai crescendo lentamente. E também acho que não é uma imposição cultural. Posso dizer que é situações da vida.
Nos primeiros meses do meu filho eu me separei da minha esposa, tive medo de perder contato com o meu filho. Acordava angustiado no meio da noite, vivia com raiva. Fiquei firme. E hoje ele está cheio de saude. Hoje a presença dele me enriquece de tal forma que eu não sou capaz de descrever, nem mesmo de dimensionar. Pois sua diversão e colocar sua mão na minha boca para pegar minha lingua. Coisa de bebê.

O caso de um amigo que conheço é exemplar. Não consigo evitar simpatia pelo pai dele. Afastado do filho pela fuga da mulher, cercado de advogados e suas recomendações, esse sujeito teve que habitar numa ilha. Só raiva, culpa e frustração. Não viu o filho por quatro anos porque isso prejudicaria a sua causa, mas nem por isso conseguiu levar o menino de volta. Com a morte da ex-mulher, outro homem assumiu a posição de pai. Um inferno.

Amizades vai e vão. Ja não o vejo a anos. Porem nessa altura ele deve estar intoxicado de ódio e sensação de injustiça. Ele é vítima, mas isso não vai consertar a sua relação com o filho e nem garante que o tenha de volta. O futuro de ambos depende de estranhos e de arranjos jurídicos. Dificilmente irá conquistar por motivos democráticos. De uma interferência bem elevada.

Nesses meus bate papos conversei com uma amiga que é advogada. É uma mulher mais velha, bonita, simpática e bastante antenciosa de uma praticidade que me chocava. Ela é do jeito que eu gosto. Não volta atras. Objetiva e clara. Sempre a busca de novas tecnologias. Ela não demonstra sentimentos mas sabia o que eles me causavam. Ao decorrer da conversa dizia o tempo todo a mesma coisa: “Pense nos filhos. A raiva passa, eles ficam”.

terça-feira, 18 de agosto de 2009



Eu não sei por que faço isso mas, gosto de escrever sobre relações amorosas do nosso cotidiano. Ainda temos muito que aprender a viver em sociedade. Homens e mulheres vivem em mundos totalmente diferentes. Uma professora viu a minha letra no quadro negro e falou que tenho alma de mulher em um corpo de homem. Foi uma encarnação só na sala de aula. Mas tenho atitudes como de qualquer homem. E podemos acabar e fazer besteiras em apenas alguns segundos. Pense bem antes de agir. E saiba das consequênciais. Em falar em atitudes masculinas, lembrei o assunto de bater. Bater, eu descobri mais tarde, bem mais tarde, não é um verbo inteiramente dissociado do verbo amar. Sobretudo do verbo transar. O assunto é bem delicado. Afinal, sempre se corre o risco de justificar ou incentivar imbecis que gostam de espancar mulheres . Mas vale a pena falar sobre esse assunto que tanto me intriga. Muitas pessoas têm vergonha dos seus desejos quando eles incluem violência. O sentimento é comum mas o assunto é tabu, com consequências perversas e fatos intimos.

Uma amiga com quem falei ontem me disse que, durante anos, deu dicas ao namorado de que havia espaço para tratamentos mais rudes na cama. Ela queria, mas ele não percebeu os sinais ou não gostou da ideia. Quando ela, enfim, achou um parceiro que entendeu o que ela desejava, o moço que não entendia, dançou.
Outro caso era de um amigo que é casado. Nessas viagens fora do Brasil, encontrou uma antiga amiga dele. E foram para a cama. Não porque ele viajou. Porque as situações apenas acontecem quando a gente quer. Porque a gente permitiu. Com certeza ele aprendeu muita coisa nessa viagem extraordinaria. Chegando aqui no Brasil, resolveu mudar o cmportamento com sua esposa. Quando resolveu dar o tapinha de leve na sua esposa. Ela reclamou e disse que ele esteve com outra. Isso claro que era verdade. Porem muitas vezes é bom mudar o jeito de fazer o ato em sim.

Minhas conversas sugerem que não há regras definidas, mas existe um conjunto de práticas comuns: tapas na bunda durante a transa são bemvindos. Um jeito de pegar mais forte, dominador, parece ser importante; segurar os cabelos com força ainda é um clássico. Mordidas no pescoço de deixar a marca (eu também gosto disso) . Algumas mulheres vão mais longe e gostam de ser esbofeteadas, com carinho.
Um dia nessas empresas que eu trabalho, escutei rapidamente um papo entre duas mulheres falando sobre esse assunto. Quando uma mulher conversava com a outra sobre esse assunto, tentei andar mais devagar possivel para tentar escutar a conversa inteira. Infelizmente peguei pela metade. Uma falava que na hora do ato em si, gostava de carinhos e outras coisas. E outras gostava de tudo. Ate mesmo ser xingada. Porem cada mulher é uma mulher. Não podemos julgar todas. E também depende do dia. Nem é sempre que as situações e momentos são iguais. Mas há que tomar cuidado com generalizações. Já conheci moças que não suportavam ter os cabelos puxados, outras que reclamavam de mínimos apertões e algumas, sarcásticas, que fariam qualquer sujeito sentir-se ridículo por ter dado um tapa naquele bumbum. São preferências que precisam ser respeitadas.

Porem elas usam uma expressão misteriosa. Saber bater. Para definir a combinação de força e contenção que resulta no tapa apropriado. O que não pode acontecer, pelo que ouvi, é a mulher sentir-se ameaçada. A encenação de força e a sugestão de violência disparam o desejo, não as agressões.
E os homens? Eles não falam abertamente sobre essas coisas. Conta sempre o superficial. Apenas se alguma coisa inusitada acontecer. Que não posso escrever.Apenas deixar na imaginação de cada um.
Homens gostam de sentir dor? Nunca ouvi nenhum que dissesse isso abertamente. Mas já ouvi o contrário. Homens se queixando de mulheres que gostavam de enfiar as unhas, outros reclamando das dentadas. A maioria dos homens parece detestar que lhes puxem os cabelos. (Eu não tenho cabelo mesmo)
Afinal, mudamos conforme a relação.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009


Prioridades existem. Por isso logo no começo desse parágrafo melhor eu citar a palavra "será?". Ainda com um ponto de intorrogação porque impõe uma dúvida cruel. Ao mencionar essa palavra, as duvidas sempre aparecem. Assim sendo esclarecidas. E as respostas sendo praticamente verdadeiras. Mas cortando o assunto quando tratamos de paixão vem antes de qualquer outra coisa:O amor aos filhos e familiares. São sentimentos daqueles que se envolvem. O direito à felicidade se impõe sobre tudo nesses sentimentos maternais. Ele é talvez o principal objetivo da maior parte da humanidade: Ser feliz. A felicidade é momentânea. Não é para sempre ! Muitas dizem no final da relação: Quero um tempo para pensar . Quero ficar só. Essas duas frases são uma farsa. Que raiva eu tenho dessas frases.

Não sei de vocês, mas eu estou cercado de pessoas que se queixam da vida afetiva. Até coloquei com um galho de arruda na orelha. Para ver se afasta. Como diz nosso dignissimo Clodovil: Chuta que é macumba. Não sou conselheiro amoroso. O melhor conselheiro do homem é a sua consciência.
Nesse final de semana,mal cheguei na mesa de um bar aonde eu frequento encontrei um amigo meu que anos eu não encontrava com ele. Tinha acabado com um namoro de anos e anos. E ao lado dele, uma colega reclamando do mesmo problema. (Não acredito) Ela estava adoecendo de inquietação. Eu disse pra ela: Amor não é crack, não pode ser um vício tão destrutivo. Mas às vezes é. Viva a vida do jeito que ela é.

Há o amigo que tenta há semanas namorar uma moça que não quer namorar e sofre. Eu digo a ele que relaxe, aproveite assim como está, descompromissado. E ela diz que ele é bonzinho. Não dá pra entender. Segundo ele, precisa se sentir amado, não gentilmente esnobado. Precisa de respostas. Pode acabar terminando o que nunca começou. Os meus amigos não fazem ideia. Não dá pra fechar a caixa de pandora das nossas aspirações, mas não podemos ser sufocadas por elas.
Eu sugiro tentar e tentar e tentar ainda outra vez. Sobretudo, tentar fazer diferente: com outro tipo de pessoa, com outro tipo de abordagem, com mais paciência, com menos pressa, com mais atenção no outro. Começar de novo é um exercicio muito bom. Deixe a preguiça de lado. E vai a luta.
Habitamos um mundo de ansiedade. Alimentamos tréguas reparadoras, mas breves. E esquecemos que tudo é agora. É tudo ou nada. E tem sido nada para muitos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


As coisas mudam o tempo todo. E a cada minuto que passa é uma chance de mudar. Quando ficamos frustados com alguém em nossa vida, é uma oportunidade para aprender algo novo sobre nós mesmos e sobre valores que regem sobre nosso cotidiano. (Como eu era um porre ambulante) Muitas vezes é bom ficar um pouco só. Nem que seja por 1 semana. Descobrimos muitas falhas que não viamos quando estavamos com alguem inteiramente ao nosso lado. E de repende não iriamos errar novamente. Porem muitas vezes nós caimos no mesmo erro. Errar é humano, errar de novo também é humano. Deve também ter a percepção sobre o que está prestes a acontecer. Razão e emoção. E a velha historia do mel e o fel.

Quando vamos nos descobrindo, aprendemos a grande diferença entre intimidade e privacidade. Eu digo “nossa intimidade” e digo “minha privacidade”. Intimidade é algo que eu partilho, privacidade é alguma coisa que eu protejo. Deu pra entender? Hoje mesmo, liguei para uma amiga que gosto muito, ela é hiper elétrica. Acho fenomenal aquela voz fina e com ar de sapeca. Ao atender o telefone, ela estava no banho, certamente pelada. E disse que eu estava muito intimo dela.Pois estava falando comigo ao telefone pelada. Achei graça. Mas fiquei pensando. Seria uma intimidade ou questão de privacidade? Outra questão quando ligamos para o celular de alguma pessoa e sem querer perguntamos : Alo! Aonde você esta? Isso é ruim. Alias é pessimo. Seria mais conveniente a pessoa retratar aonde ela esta. Afinal, o celular é uma das piores armas contra a questão da privacidade. Dependo também do grau de intimidade. Esquecendo a palavra de 11 letras . Privacidade. Essa questão pretensiosa tem um objetivo: perguntar por que as pessoas se acham no direito de invadir a privacidade dos outros em nome da intimidade que elas compartilham.

Todo mundo conhece uma história desse tipo, eu conheço várias. Acho que as pessoas invadem por que se sentem de alguma forma donas dos outros. Cem anos atrás, cinquenta anos atrás, os costumes talvez autorizassem essa sensação. Hoje ela não faz sentido. Cada um de nós é dono do próprio nariz e tem direito (na verdade, tem necessidade) de preservar espaços próprios de existência. As pessoas que nada têm a esconder não devem ter nada que interesse. Quem vasculha a vida dos parceiros pode achar que procura respeito, mas está atrás de confusão. E loucura. Começa violando a própria ética e termina violando os direitos dos outros. Nada de bom resulta disso. Maldito Orkut !

terça-feira, 11 de agosto de 2009


Almocei ontem com uma amiga que me deu uma aula de ignorância masculina.Entre mil assuntos uma coisa simples: o namoro dela acabou porque ele tinha ciumes dela dançando e pelas roupas que ela vestia. Essa história eu já tinha escutado em algum lugar. Praticamente ele mandando nas proprias vontades dela. Sendo que o namorado dela queria ainda casar com ela. E louco de ciumes. Não acreditei. Fiquei perplexo! Imagine como seria a vida dessa mulher depois de casada. Em pleno século XXI, ainda existem homens assim? Tanta coisa pior que vimos na TV e situações do dia a dia, que não nos supreeendemos mais. Dizem as más linguas quando o homem é muito ciumento é porque tem o "rabo preso." Escrevendo certas palavras em uma linguagem informal.

O ciume muitas vezes pode ser bom. Homens perdidos saõ que nem balas perdidas. Essa história antiga me fornece todos os parâmetros que eu preciso para julgar homens e mulheres envolvidos nesse tipo de situação. Hoje em dia poucas mulheres ligam para isso. Alias hoje em dia elas não ligam para nada. Apenas fazem um charme. Uma voz de coitadinhas e quando menos espera, atacam ardualmente. E os homens... Prefiro não escrever. Desastre total.

Falando com diversas mulheres que eu conheço e não ouvi qualquer explicação convincente. "Quando a gente gosta, aguenta". "Depois dos 30, a mulher olha para o outro lado para manter o companheiro". "Fulano é um homem fantástico e por isso que eu estou com ele". Acho que essas frases nem arranham a superfície da questão. Baboseiras! Histórinha para boi dormir. Ainda digo. Viva a tecnologia !

Minha outra impressão é que algumas mulheres simplesmente gostam de homens ciumentos e não se importam com as consequências éticas e sociais do que eles fazem. Talvez as excite. Talvez lhes dê a famosa sensação de proteção. E essa proteção é por pouco tempo. Pois aquela velha frase elas pronunciam: "Você esta me sufocando".
Por isso sempre digo. Relaxe e deixe rolar. Seja estratégico.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009


Eu sempre tive dificuldade em separar passado e presente. Buscava o passado para viver numa eterna felicidade. Alias somos fascinados e apaixonados pelo passado. Recordações. Lembro do filme Efeito Borboleta . "O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo". Esse filme é um assunto interessante. Voltar ao passado e tentar modificar e melhorar o presente. Sempre tentamos mentalmente fazer isso. Concertar o que ja foi feito de errado. É engraçado como as pessoas que sofrem da doença da nostalgia criam desculpas para se justificar. "Ninguém é como ela". "A gente ainda tem uma relação". "Foi a pessoa mais importante da minha vida". "Enquanto eu gostar dela não vou gostar de outra pessoa". E por aí vai.

Hoje em dia as mulheres sofrem intensamente e saem rápido da dor, prontas para outra. Ou assim parece. Os homens chafurdam, derrapam. Ficam semanas, meses, anos atolados na mesma crise. Que saco! Por comparação, as mulheres parecem mais práticas. Ou mais resolutas.
A despeito da imagem romântica e sentimental, tenho visto que as mulheres se aguentam muito bem.

Vamos tentar esquecer o passado. Ao conhecer uma pessoa que tenha um relacionamento. Não pergunte muito sobre o que ela fez no passado. Alias, quem procura acha. Deixa ela falar por si mesma. Vamos falar sobre outros assuntos. De repente chega ao ponto que deseja. Pois o seu telhado também é de vidro.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Sabemos que a novela naquele dia esta acabando. E na melhor parte da novela no final, uma pausa. E dizendo para o telespectador a seguinte essa frase : Amanha o próximo capítulo... E naquele dia, acaba a novela! Essa frase é um promíscuo. Sentido confuso. Podendo ter vários fins diferentes . Sendo que os fins já estão programados para a emissora. Nada irá mudar. E nós imaginamos bilhões de coisas. Isto é, o que irá acontecer no dia seguinte.

Porém nossas vidas são bastantes diferentes . Nunca sabemos o que irá acontecer no dia seguinte. Isso é fato ! Mesmo assim, a gente sempre se programa o que irá fazer. Muitas vezes dá certo. Piores são os imprevistos. Pouco tempo atrás estava escutando uma musica interessante da cantora Pitty. E essa mulher de altíssimo nível musical, é baiana. No meio de um cenário entre bandas independentes de rock, no começo de sua carreira ela entrou na roda cantado uma musica que eu amo: Smells Like Teen Spirit do Nirnava . Ingressando a carreira dela como cantora. Entre algumas músicas dessa fabulosa cantora, escutei a canção “Me adora”. E tem um trecho que me chamou muito a atenção: “Sou mais o que seus olhos podem ver”.Praticamente estamos vendo o que pode dar de errado ou certo. Vendo quase um futuro. Cada um interpreta na maneira que for.

E como todo fim da novela ou filme romaticos ou de ação acaba sempre na frase “ Eu te amo”.
É por isso que nas novelas e ate mesmo nos filmes tratam com esmero aquele momento da trama em que o homem (sempre um bruto com dificuldades emocionais) finalmente se confessa apaixonado. Em geral com palavras toscas, relutantes, mas sempre carregadas de sentimentos. É um clichê que invariavelmente comove as mulheres. Talvez homem e mulheres tratem isso de formas distintas. Com as mulheres sempre foi diferente. Por alguma razão elas têm menos receio de expressar seus sentimentos. Os homens quase sempre são pegos de surpresa por aquelas palavras sussurradas no ouvido, depois de um abraço apertado: eu te amo!

Como reagir a elas, o que responder? Essa é uma velha questão, que não tem resposta única. Há quem vá na onda e solte o clássico e pífio "eu também". Acho feio. Prefiro os que lidam com a situação de forma realista. Ouça, respire, sorria, diga algo gentil – mas não minta. Eu mesmo devo ter dito as três palavras mágicas apenas meia dúzia de vezes, e nunca na forma de "eu também". Até mesmo lembrando daquele filme dos anos 90, Ghost. Aonde o Sam Wheat interpretando por Patrick Swayze dizia para sua amada : Eu te amo. E a Demi Moore, fazendo o papel de Molly Jensen respondia : Idem. Seria praticamente a mesma situação.

Mas é gostoso saber que a pessoa que faz você feliz está feliz também. E apaixonada. Aliás, um dos fascínios das mulheres mais velhas é que elas dizem coisas doces com a maior naturalidade, sem temor algum. É tocante. À medida que o tempo passa, as mulheres vão se tornando mais cautelosas, como os homens . Sentir a vontade para expressar algumas indignações minimas é uma mixórdia. Adoramos jogos na arte de seduzir. E uma amiga espanhola diz: Abre los ojos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009


Um dia desses eu vi o filme Mulher Invisível, o novo filme do Selton Mello e da Luana Piovani. É uma delícia de comédia romântica.. As pessoas riam muito no cinema, o que sugere um sucesso de bilheteria. Uma frase me chamou atenção logo nos primeiros minutos. O marido chega em casa com flores e encontra a mulher de mala pronta. “Nossa vida é boa, gostosa, tranquila, mas eu preciso de perigo”, diz ela. “Mulher, pra ser feliz, não pode estar feliz”. Essa é a frase. Antes que alguém diga, digo eu: é só uma frase de efeito, uma tirada cômica sem conseqüências.

Mesmo que o roteirista de A Mulher Invisível seja mulher. Imagino que esse rompante de Nelson Rodrigues revele alguma coisa sobre a alma feminina. Mesmo assim, quero falar sobre a ideia por trás da frase: a de que as mulheres não convivem direito com o amor assegurado. Ou, dito de outra forma, elas não lidam bem com homens que gostam demais delas. Pelo menos no início da relação.

Outro dia, conversando com uma amiga no bar, sugeri que fosse assim. Ela negou. Pedi que me contasse como foi com o marido ela. Aí veio: eles saiam, mas ele não se definia. Ela não sabia se era ou não era namorada. Sofreu com a indefinição, por meses. Às vezes ele ligava, outras vezes não. Sumia e voltava. Um dia ela pôs o cara na parede: ou a gente namora, ou você vai embora. Ele ficou. Estão juntos. Felizes. Esse enredo não é exatamente uma exceção.

Tenho um amigo, todo mundo tem um, que costumava maltratar as mulheres, embora fosse um perfeito cavalheiro. A técnica de cativeiro era simples, e de forma alguma premeditada. Depois de uma ou duas transas perfeitas, quando a moça estava de pernas bambas e coração mole, ele avisava: não se apaixone, eu não estou disponível. Não quero namorar, amo outra mulher, preciso do meu espaço, ele dizia. Tudo verdade, tudo sincero, tudo às claras, e o efeito era o contrário do que ele (supostamente) pretendia: as moças alucinavam. Na impossibilidade de ter, queriam. Na impossibilidade de estar com ele, não desejavam mais ninguém. Ficavam obcecadas. Ele deixava as mulheres histéricas e, paradoxalmente, felizes.

O contrário dessa história é a do babão. Todas as mulheres falam dele. É o sujeito meloso que telefona, presenteia, cuida, se declara repetidas vezes. Ele é especial. Especial no sentido de babaca mesmo! Isso sufoca, dizem as moças. É como se esse homem estivesse fora do seu lugar natural, digo eu. Ele não cria dificuldade. Ele não causa dor nem confusão. Ele não serve.

Os grandes sedutores são homens incontroláveis, quase inacessíveis, a quem as mulheres se submetem felizes. E seu oposto é o homem apaixonado que corteja inutilmente a heroína. Esses clichês devem ter alguma correspondência na realidade. Sua existência sugere que a cultura feminina idealiza um macho arisco e conturbado. E uma fêmea expectante, insegura. Será assim? Não sei. Mas sei que as minhas amigas, sistematicamente, parecem sofrer com homens que não as desejam. E dão pouca atenção aos homens que sonham com elas. Se a minha amostragem não é muito ruim, é a receita perfeita da infelicidade.