quarta-feira, 30 de dezembro de 2009


Uma figura muito antiga que esta presente em nosso cotidiano. Que é uma lenda e são mais influentes na nossa vida social chamado cafajeste. Cafajeste tem em todo lugar do mundo. Em todas camadas sociais. Estão sempre a procura. Seja coisas materias ou por aparencias femininas. Eles não tem cara e nem alma e muito menos coração. Esse personagem sem sentimentos, sem caráter e sem escrúpulos, mas com enorme apetite sexual. Sexo agora, amor depois. Mas lá no fundo, é o sonho de consumo de todas as mulheres. As mulheres preferem homens sedutores que não criam vínculos e são infiéis. Os homens que gostam delas, que se envolvem e que desejam manter com elas uma relação estável. Enquanto não aparece um cafajeste, elas ficam com os bonzinhos. É raro, mas algumas vezes o bonzinho esconde o jeito de ser. As mulheres são almas submissas a espera de um macho capaz de revelar sua verdadeira natureza selvagem. Sexo selvagem. Como em todo meus textos, sou agressivo na escrita e gosto de alfinetar e mexer com as pessoas,por isso eu digo: - Se você é o cara que as respeita e "conversa" com elas como todos não terá a menor chance. O que elas querem é serem derrubadas, usadas e abandonadas. E as mulheres gostam realmente é de matadores, pegadores, comedores... Cafajestes, enfim. Mas numa visão feminina e central, elas são inteiramente construída pelos homens.

Nunca ouvi as mulheres falarem desse tipo de cara como objeto de desejo. Elas se referem aos cafajestes como doença, fraqueza. Porque elas preferem esse tipo de pessoa? Mas parece maluquice. Aquele cara que é legal, gente boa, não tem vez. Perde para os cafagestes. Que chegam do nada, rouba a mulher do bonzinho e boa praça, usa e abusa e depois larga. Muitas vezes a mulher mesmo se faz de retardada. É melhor chamar de burra, não? Também é outra forma de chamar de louca, já que elas seriam incapazes de controlar as suas emoções e sensações mais simples. Elas são incapazes de diferenciar do certo e do errado. Temos de concluir que as mulheres são malucas, ou mentem para si mesmas. A mulher também não é digna de tanta confiaça,cito um exemplo da biblia, Adão e Eva. Bastou uma cobra com uma conversa fiada e pronto, lá se foi a vida ociosa e eterna da humanidade. As mulheres dão muito valor às emoções. Quando você pergunta a elas sobre cafajestes, eles respondem: - Deus me livre! Mas em off dizem: - A gente gosta dos nossos homens sejam pelo menos um pouco cafajestes. Nada de bonzinho.

Dizem que os cafajestes são os reis do lençol, capazes de enloquecer qualquer mulher. Seja na cama ou na vida social. Por incrivel que pareça por onde ele passa, disperta desejos mais obscuros das mulheres. Muito sedutores ou bonitos ou têm uma conversa muito boa. Algumas vezes são falsos. Mas preferem falar a verdade acima de tudo. E falam que sexo é que nem instrumento musical. Melhora com a pratica. Porem da mesma forma são atraidos por mulheres bonitas, muito sensuais e com muita personalidade. Esse pode ser o perigo. Porque muitas vezes pode abusar da propria sorte. Se que eu posso dizer de sorte.

O que elas dizem é que não quer um chato. Ninguém quer um namorado que virou irmão, filho ou amigo. Essa historia de amigo de mulher. Ainda esta em pauta. Ninguém quer um casamento apenas seguro, sem surpresas e sem erotismo. Mulheres precisam de segurança sim. Mas também querem aventura e romance. Aquele lema dizer que é dos cafajestes que elas gostam mais. Então será que as mulheres mais maneiras e legais estão com os caras mais cafajestes e safados? Eu tenho certeza que não. Feliz ano novo, mulheres.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


Pode ser até um codico ou simplemente uma criptografia de casais. Fazer amor é conversar. É um tipo de linguagem que melhora e permanece o equilibrio do casal. É uma maneira de conversar, uma forma de discutir a relação. Existem varios casos. Alguns casais que transam depois de brigar. Querem sempre estar de bem. Outros transam para festajar. Há o sexo depois de semanas de distância para tentar aproximar. Outro caso é sexo pra confirmar os sentimentos. Sexo de despedida. Praticamente sendo a ultima vez do casal. Sexo e palavras. Poucos casais conseguem ser fluentes nas duas linguagens. E a ausência de qualquer uma delas deixa um enorme buraco. Porem também mulher que fala muito eu ate brocho na hora H. Casais que falam muito e transam pouco vão ficando amargos e distantes. Perdem o contato emocional e com ele a cumplicidade. Quem viveu esse processo conhece os sintomas de implicância e irritação com o outro.

A afinidade da carne de uma forma subjetiva tem limites. O sexo ao meu ver estreita os laços sentimentais e renova o carinho. Mas o sexo é incapaz defazer algumas coisas. Digamos, o casal precisa ficar juntos poder para trocar e fornecer respeito, confiança, afinidade, lealdade, admiração... Como você vai ter filhos com o sujeito com quem se entende apenas na cama? E como vai querer casar com a melhor transa da sua vida sem outras qualidades na qual mencionei acima?

Teve um tempo que eu achava que as relações estavam rigidas demais. As pessoas só transavam bem se tivesse um grau elevado. Com um grande conjunto de atração fisica e intelectual. Teria que ter um diálogo intenso, sedutor, uma afinidade de sentimentos que parecia muito natural. Hoje eu vejo as coisas de outra maneira. Não acredito que a vida nos traga pessoas prontas. As coisas em geral precisam ser batalhadas, com grau maior ou menor de esforço. Se existe uma relação erótica muito forte ou uma grande afinidade de sentimentos. Aquela pessoa que você tem vontade de olhar nos olhos e conversar pelo resto da tarde ou da madrugada. Já existe um bom começo. O resto tem de ser desenvolvido.

Sexo também tem suas fases. Alguns casos se o homem tenta bancar o professor e tenta conversar sobre o relacionamento, mande ele ficar quieto e diga que voce quer um beijo na boca. Se a mulher tenta arrastar voce para a cama diante de alguma crise, mande ela ficar quietinha na cadeira e com roupa. E trocam ideias. Essas mudanças de papéis podem ter resultados positivos.

É mais fácil transformar sexo em palavras do que palavras em sexo. Conversar às vezes pode ser elevado nivel de prazer erótico. Com um trocadilho malicioso digo:
-Então, vamos conversar?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


Semanas atras, lembrei de uma colega que estudou comigo. Ela comentou uma vez, de passagem, que quando estava se sentindo para baixo, gostava de passar diante de um canteiro de obras. Colocava um shortinho bem curto e mostrava suas pernas grossas. Os peões diziam coisas que a faziam sentir-se bonita. Nunca esqueci esse comentário. Outra coisa de que eu me lembro é ouvi-la contando, chocada, que estava parada num ponto de ônibus cheio de gente quando um sujeito gritou, de dentro de um carro, quanto que estava o programa. Igualando ela uma prostituta. Chegando ao trabalho chorando de humilhação.
De qualquer forma, acho que galanteadores e agressores se parecem: cada um deles, a sua maneira, acha que tem o direito de dizer o que pensa a uma mulher estranha. Pode ser um elogio físico ou uma grosseria sexual, não importa.

Esse assédio sobre as mulheres acontece à luz do dia, na porta do trabalho, na travessia de pedestres, dentro do ônibus. Às vezes o tom de voz do sujeito ou as coisas que nós dizemos amedrontam. Nas baladas pode ser pior: o garanhão chega apertando o braço da moça, mexendo no cabelo, forçando a barra. Não aceita não como resposta. Mas quem deu licença a ele para dizer coisas e tocar o corpo de uma mulher desconhecida?

Claro, todo comportamento social tem uma justificativa. Neste caso, a justificativa é a de que as mulheres gostam. Se você perguntar, vai ouvir dos conquistadores que, lá no fundo, elas querem ser assediadas, agarradas, elogiadas com bastante pimenta. Faz bem para o ego delas, explicam. Claro, por trás de todo grosseirão há sempre um especialista na alma feminina. E acredito que eles não estão errados.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


Eu nasci ja sabendo como é que se faz e tudo segue do jeito que eu sempre quis. Desde que comecei a escrever sobre relacionamentos,comecei a prestar mais atenção nos assuntos relacionados a isso. E a exploração descarada da vida dos amigos e amigas. Então já sei mais ou menos o que pode acontecer. De um tempo para cá poucos acontecimentos amorosos não me deixam perplexos e muito menos abalado. Não quero esnobar e nem me glorificar, muito menos ser conselheiro amoroso. Porem já vejo tudo antes de acontecer. Sem precisar ir na cartomante ou coisa parecida. Alguns relaciomentos parecem estar tudo bem. Tranquilo. E de repente acaba.
A maioria dos relaciomentos que acompanho paralelamente percebo que eles não houveram crimes, traições, abandonos, tragédias, fatalidades, dramas, gritos, morte, nada. Se eu tivesse que apontar uma causa diria o que? Não sei. Sei que as pessoas parecem se cansar umas das outras. Elas enjoam. Perdem o interesse. Elas se distraem, desafinam entre si. Não sentem mais tesão e logo deixam de sentir alegria. O outro deixa de ser uma surpresa cintilante para se tornar uma repetição. O sonho para, os planos nublam. Quando se perde o amor,ganha a famosa falsa liberdade.

Quando a gente fala dessas coisas é comum que as pessoas perguntem: quem acabou, você ou a fulana? Isso costumava ser a coisa mais importante do mundo. Afinal, quem leva o pé na bunda carrega o onus da rejeição. Doi as vezes doi muito. Mas hoje, de uma perspectiva mais experiente, isso me parece de importância secundária. Tanto faz. É como comer um fandangos. Acabou o biscoito come outro. E isso vai acontecer com concretos fracassos que muitos de nós experimentamos seguidamente.

Da minha parte, eu tenho feito um esforço danado de entender. O que eu aprendi até agora? É pouco. Mas divido. Nós homens temos que ser verdadeiros camaleões. Se adaptar rapido ao ambiente.Porem temos que ter compromisso. Estar com alguém vale a pena, ainda que seja uma pessoa por década, por ano ou por mês. Uma relação monogâmica ainda é o melhor jeito de aprender sobre o outro e sobre si mesmo. Mas exige atenção e dedicação. Dizem que os homens não gostam de discutir a relação. Nós somos criaturas tão complexas, tão neuróticas e fundamentalmente tão infelizes. Palavras salvam. E quando encontrar em público as pessoas que já foram importantes para sua vida, seja gentil. Você é o resultado direto da vida com seus parceiros. Do carinho, das risadas e dos gritos com eles ou elas. Isso é muito mais importante do que lembrar quem levou o pé no rabo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


O calor afeta minha mente e começo a lembrar das conversas, pessoas que conheci esse ano. As regras de relacionamentos estão bem diferentes. Estão mais abertos e amplos. Sobre algumas regras, fui capaz de descrever tres condutas sobre os homens.

A primeira é bem tradicional: Se comporta de maneira singular em relação a sua parceira. Não avança sobre as parceiras dos demais, sobretudo dos amigos. Só tem olhos para ela. A gente sabe que esse grupo permite exceções. Algumas mentiras eventuais, nada demais.

A segunda moral é no estilo cachorro. Pode relacionar livremente com outras pessoas, permitindo que a sua parceira se relacione com quem ela quiser e não reconhece regras territoriais ao seu redor. Que nem o nome de uma musica de um grupo de pagode; Ninguém é de ninguém. Pouca gente tem coragem de viver assim, mas acontece com alguns casais.

O terceiro tipo de moral raramente se declara: É a do predador. Ele se relaciona com todas as mulheres que puder, mas não gosta que a parceira dele faça o mesmo. Em relação aos outros homens, a regra também é clara: ele não respeita território, mas fica nervoso se o seu território é ameaçado. Quando esse tipo de comportamento é bem sucedido, tende a formar ao redor do macho oportunista uma espécie de harém que ele, zelosamente, trabalha para manter e ampliar.

No mundo de hoje é preciso ser forte sentimentalmente. Estamos sujeitos a tudo. A sua segurança é testada o tempo inteiro. Se você faz o que quer, todo mundo acabará fazendo igual. Se você entra no mundo da liberdade é obrigado a fazer escolhas. Você vai experimentar o lado B da permissividade e vai doer. Quem entra na chuva se molha. Quem olha da janela passa vontade, mas está seco. Há que escolher. Se você gosta de sossego, não é boa ideia viver perigosamente.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009


Parece até que vivo em esquinas de bares. Porem ali escuto e converso sobre diversos assuntos que me interesso a cada vez mais. Com certeza não verei mais aquele homem. Do nada começamos a conversar na beira da esquina, na zona sul da cidade. Tinha acabado de sair da praia e resolvi tomar um chopp. Ele olhou para mim e me perguntou se eu já tinha dado uma resposta não para uma mulher. Fiquei surpreso com a pergunta e já vi que era um tema para eu poder escrever. Parecia ser um homem triste, contou um pouco da sua vida. Por incrivel que pareça é que ao contrario da lenda dos homens, tem sentimentos. Esse homem tinha acabado de tomar um pé da bunda de uma mulher há anos atras. E não tinha vontade de transar com nenhuma mulher. Apesar dele ser bonito e parecia ter uma conversa, dizia ele que as mulheres corriam muito atras dele. A resposta era simples. Ele dizia muitas vezes não para mulheres. Os homens não gostam de escutar não tao pouco as mulheres. Porem elas não estão estão acostumadas a não escutar um não. Hoje em dia muitos homens dizem não.

Outro tipo de “não” relativamente comum, vem de homens apaixonados por outra mulher. É claro que o sujeito pode estar apaixonado e, ainda assim, estar disposto a experimentar. Mas é mais comum, pelo que eu sei, que o sujeito emocionalmente envolvido estabeleça uma espécie de guardião em relação a outras mulheres. Pode durar semanas, meses ou anos. O prazo depende do sujeito e depende da paixão, mas acontece. Ate mesmo os homens casados, muitas vezes se fazem de mortos com as das insinuações femininas. Muitos deles sentem medo, por aventuras sexuais fora de casa e são obrigados a dizer não. Seja qualquer mulher.

Outra parte que as mulheres deveriam entender. Nesse mesmo assunto sobre homens dizer não para as mulheres e pela insegurança. Não gosta de sentir pressionado. Algumas mulheres se excitam de ver o homem acuado. Muitas vezes o homem tem medo de não dar conta do recado e prefere se esquivar. É o fantasma da broxada que assombra a vida dos homens de uma forma que as mulheres nunca entenderão perfeitamente.

Na questão do homem dizer não, posso descrever uma certa dose de modéstia e humildade. Posso ate dizer que é uma gentileza do outro. Às vezes a pessoa diz assim: eu não quero namorar. A vírgula invisível esta lá, escondendo o resto da frase: com você. Eu não estou com vontade de transar(,com você). Eu não quero dormir tarde (,com você). Eu não quero enganar o fulano (,com você). E por aí vai. Agora que as mulheres também podem tomar a iniciativa, também vão deparar com o “não”. As vezes depois de um longo jogo de sedução.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009


Hoje esta me falatando palavras, mais de uma coisa é certa, as mulheres ficam cada vez mais tristes à medida que envelhecem, enquanto os homens ficam mais satisfeitos. Outra coisa que me deixou pessimista foi a conversa com uma amiga querida que já passou dos 40, tem filhos pequenos, nenhum marido e acabou de romper um namoro importante. Ela está desolada, tomada pela sensação de que as dores de amor são cada vez maiores, o tempo de recuperação é cada vez mais longo e a paixão, que viria a enterrar a dor passada, é cada vez mais rara. Os filhos dão trabalho, a vida é dura e ela já não se sente atraente como costumava ser. Eu tentei animá-la o quanto pude, mas saí da conversa mais pesado do que entrei. As mulheres maduras, ja estao quenrendo algo mais simples. Sem muita exigencia.

As mulheres mais de 40 e poucos anos elas tocaram sua vida sem se lixar para preconceitos e para a tutela dos homens. Criaram seus filhos de forma não convencional. Tiveram maridos, mas nunca foram prisioneiras de casamentos. Porem a maioria das mulheres acima de 40 anos, é gente normal, o sexo fica mais estrategico porem deixa de ser jovem. E algumas vezes bom. As mulheres dizem hoje sao do jeito que são devido ao comportamento dos homens. Antigamente, eles ficavam no casamento, ainda que não ficassem necessariamente em casa. Manter os filhos era obrigação primordial do pai. Agora os homens vão embora e frequentemente deixam às mulheres a tarefa de criar os filhos. E está tudo bem. Não dão dinheiro suficiente e nem atenção suficiente. E está tudo bem. É claro que a culpa pela infelicidade feminina não é dos homens. Nas últimas décadas as mulheres puderem fazer escolhas. Elas decidiram com quem e como gostariam de viver. Talvez muitas mulheres estejam dando mais do que deveriam e recebendo menos do que precisam, em vários terrenos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009


Entre dias e noites, vivo com as orelhas ligadas. Assim consigo migrar algumas historias lúcidas do meu cotidiano que são praticamente uma resolução igualavel a todos os tipos de relacionamento. Assim durante esses meus papos, dias de adarilhos pela cidade bebendo cervejas, vinhos e whiskys durante a noite e a madrugada, encontrei uma velha colega conhecida. Há seculos que eu não a encontrava. Porem dizia ela que acompanhava o meu blog e lia com integridade os fatos que eu relatava sobre assuntos de relaciomento afetivo. Que muitas vezes ela se encaixava em algumas histórias.

Já tinha bebido 2 garrafas de vinho na casa de um cliente meu, e quando eu encontrei essa minha colega ela estava bebendo cerveja. Foi dificil convece-la a beber um vinho. Na qual como eu sempre digo; Vinho e criança são que nem as cartas, não mentem. Papo vai e papo vem, ela me confessou de ter transado com um menino de 18 anos,virgem. Sendo que ela tinha 32 anos. Durante o papo percebi que as mulheres tem a nova liberdade de iniciar. A moça em questão é bem bonita e não teria problemas em conseguir homens mais experientes. Ela escolheu o garoto, ou melhor, deixou-se seduzir pela insistência dele. "Ele não parecia estar me aplicando uma cantada”, ela me disse. “Ele me dizia o que pensava, da maneira dele, e era bacana.

Depois de várias saídas em que ela dirigia e pagava a conta, pois o menino vivia de mesada. Depois de varios sarros respeitosos,pois não sabia muito bem o que fazer em certas horas. Ela decidiu tirar a virgindade dele. Porem ele ja tinha confessado para ela que era virgem e queria mudar aquela situação.

Foi exatamente como um homem faria, ela elegeu o momento, o cenário e os elementos que fariam parte desse rito de passagem: escolheu um dia no meio da semana, conseguiu uma casa de praia de um parente, comprou vinho e comidinhas. Levou até os preservativos. Ela estava com medo e super nervosa, pois de repente, um garoto inexperiente goza em três segundos e fica com cara de tonto. Ela já tinha preparado um texto de apoio emocional caso isso acontecesse, mas não aconteceu. Ela ligou a música e o convidou para dançar. Assim que as preliminares tiveram início, ele se deixou conduzir sem afobação. Entre risadas e perguntas ingênuas, foi fazendo tudo direitinho, sem grandes tropeços ou embaraços. Com essa nova geração não se assustou e não ficou incomodado com um pedaço de borracha no penis.

Isto é, ela que tomou a iniciativa, fez tudo. Ele só esperou a boa. Acho que nós, homens, vamos ter de nos acostumar a isso. Que particularmente, sinto-me surpreso. Enfim, as mulheres vão fazer o que nós homens temos feito há milênios. E nós vamos nos sentir ameaçados. Mas elas seguirão fazendo assim mesmo, porque podem. Porque finalmente podem.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009


Um dia desses escutei uma expressão um pouco grosseira porem achei interessante. Numa conversa entre amigos citaram as famosas mulheres prateleiras. Diziam eles que funcionava mais ou menos asssim; Estava na prateleira, viam, comiam e depois jogavam fora ou colocava no mesmo lugar. Digamos apenas um lanchinho. Será o por que das pessoas se apaixonam tanto? E tem outras que apenas nos cativam e só. Porem homens e mulheres são atraidos uns pelos outros o tempo inteiro, por diversas razões. Cada um tem um jeito. Ate mesmo os feios. Por alguma razão, a graça desaparece e com ela o desejo de rever. Outro é escutar das mulheres: Ele só quer sexo. Fico indiguinado por saber que algumas mulheres respondem isso. Afinal, o sexo faz parte da relação. As mulheres se queixam disso. Sentem-se usadas. O sujeito se esforça em seduzir, é todo gentilezas, desdobra-se em safadezas e, dias depois, às vezes, horas ou minutos depois, veste a calça e some para nunca mais ser visto. E depois vai jogar um sinuca para relaxar. Tudo isso parece premeditado. Mas eu posso atestar, tendo ouvido algumas mulheres, que o homem está sinceramente empolgado quando faz o seu circo. Mas a empolgação desaparece, o desejo passa, uma mistura de culpa e chateação aflora. É hora de ir embora. Principalmente quando a mulher é desprezada ou vice e versa.

Às vezes, porém, muda o roteiro. Nessas raras ocasiões os homens têm vontade de ligar e dizer coisas doces. Eles tem uma boa interação com as palavras e com a escrita. Talvez esses são os piores. Porem pode ter um bom relacionamento amoroso, duradouro, aventureiro e de muitas surpresas boas. Sabe conduzir o pensamento feminino, faz elas pensarem que eles são uma pessoa totalmente diferente do que elas pensam. Pois se fazem de vitimas e coitadinhos, e na verdade são os maiores assassinos e arrazadores de corações. Na hora do sexo, se pega dizendo romantismos e safadezas. Pois a imaginação é muito fertil. Parecem ser tranquilos, calmos, parecendo até bobos, sem chamar atenção da presa. Porem cuidados com eles. Pois a paixão é certa. A explicação mais simples para o fenômeno é a química. A pele e o temperamento se combinariam para formar uma conexão? Mas eu não acredito nisso. Ao longo da vida as pessoas se envolvem com parceiros totalmente diferentes entre si. A qual química teria de ser muito flexível ou inteiramente mutável. Então no caso tente a física.

Prefiro acreditar em momento. A cada período da existência nós queremos algum tipo de coisa, que ganha a forma de uma pessoa. Pode ser ternura, pode ser firmeza, pode ser racionalidade ou maluquice. ( Maluquice sempre é bem vindo) Provavelmente é uma combinação de qualidades e defeitos que formam uma brincadeira gostosa. E muitas vezees temops vontade de dizer para elas: Voce foi feita para mim. Esqueça. Entre milhões de homens e mulheres podem ter varias almas gemêas. A sutileza e a inteligência são fudamentais para um bom relacionamento.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009


Sentados numa calçada em Brasilia e tomando o meu vinho predileto, o Schidione 2000, ápos um dia estressante de trabalho. Aonde o vinho entra e a verdade sai. Essa madrugada foi intrigante. Eram 3:30 da manhã, sendo que teriamos que estar no trabalho as 8:00. Apos de algumas goladas de vinho, surgindo papos sobre tecnologia, planejamento e soluções de infraestruras em redes, surgiu assuntos relacionados a mulheres e seus comportamentos. Assim ele descrevendo com muita exatidão. Alguns anos atras parece que ele não esqueceu daquela historia. Uma historia simples de um desentendimento repentino, explosivo, desses que termina em gritos e lágrimas sem que qualquer um dos dois tenha intenção de romper. Apos um desentendimento no motel, Sairam ainda discutindo até a casa dela. Na qual ele a acompanhou. Depois ele percebeu a importância daquela mulher na vida. E ao mesmo tempo ele sentia ela vazia mal a ele. Ao escutar alguns momentos e histórias da sua ex namorada a minha amargura subiu pela garganta. Sei que cheguei em casa e me larguei na poltrona, sentindo as coisas ruírem à minha volta. E apavorado. Pensei: como se vive com esse sentimento? Como ele aguentou tanto tempo?

Diante de um rompimento indesejado, correu para o bar, encheu a cara e percebeu que naquela hora era unica maneira de ele existir. Ao lado dos sóbrios e bebados no bar, resolveu refletir. E percebeu como tem tanta mulher fria. Parecia que ela queria ser o que não era. E ele apenas tentava ser agradavel. Um momento aterrador, em que mundo dele de paixão foi abaixo.

Quando as relações terminam, essas pessoas saem quase intactas. Principalmente as mulheres. Vão recuperar sozinhas a própria integridade. Sem pânico. Sem drama. Isso significa que elas divertiram menos no caminho? Significa que elas gostaram menos? Talvez. Ou talvez as mulheres são mais equilibradas. Nos tempos de hoje ainda o homem tem a necessidade de ter a mulher como uma sombra. Mesmo que ela não esteja totalmente coladas em nossos corpos. E quando o tesão se vai, o peso da rotina, da solidão nos acompanha e logo percebemos o quanto a ausência do outro nos sufoca, nos abate, nos destrói por dentro. Revisitar o íntimo, é algo que deve parecer um hábito natural, uma tarefa com a qual devemos partilhar também com aquelas pessoas que gostamos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


No Sabado passado, enquanto eu almoçava com um amigo de trabalho que tinha muito mais idade do que eu , já grisalho, ele lembrou, que nunca tinha saído com tantas meninas como no ano que José Mayer estreou a minissérie Presença de Anita. E agora lá vem ele de novo viver o mesmo papel com a novela "Viver a vida". Algumas mulheres gostam de homens de cabelos grisalhos. Que tal Richard Gere, cujos cabelos brancos foram até recentemente objeto de desejo das mulheres. Em alguns sites de relacionamentos, tem mulheres que são caçadoras por esse tipo de homem. Engraçado. Elas gostam desses homens de cabelos grisalhos e maduros, mas quando chegam numa certa idade prefere os novinhos. Impossivel de entender.

"Os homens de cabelos grisalhos sao mais bonitos e maduros". Alguém há de argumentar que todos esses são homens especialmente bonitos. Eu discordo. Acho, aliás, o conceito de “homem bonito” muito vago para ser usado de maneira objetiva. Mulher bonita todo mundo sabe. Ate mesmo as proprias mulheres. Homem bonito é quase uma questão de gosto. Cada mulher acha um tipo bonito, inclusive os feios.

Estava lendo nesses sites de relacionamentos e li uma frase da Marilyn Monroe. Eu acho que não existe uma beleza equivalente de Marilyn Monroe. A beleza feminina é uma forma de arte universal e duradoura. É a melhor. A beleza masculina, por comparação, é quase uma curiosidade. Se não vier acompanhada de charme e personalidade e poder capitalista, vale socialmente muito pouco.

Voltando as assunto. Como se explica a atração por homens maduros?
Minha explicação é muito limitada para esse tipo de assunto. Mas vou dar minha opinião. Eu acho que as mulheres são mais sutis do que os homens. Mas também os homens gostam de uma mulher madura. Porque o prazer entre sexual geralmente é bem satisfatorio. E os homens de cabeos grisalhos e maduros. Ja não tem a certa "pegada" como dizem as moderninhas. Voltando ao assunto, a beleza de uma mulher jovem, A maciez e a firmeza de um corpo. Eu chego ate sentir um cheiro bom passando pelo meu corpo.

Mas as mulheres que sentem atração por homens maduros e de cabelos grisalhos, pertence uma outra esfera de percepção. Elas têm de olhar para além do corpo e perceber, nos gestos, nos olhares e nas palavras, atributos que as fotografias e as mãos não capturam. Buscam sinais que vão além da harmonia do rosto e da medida da cintura. Em 2009, para ser homem maduro basta ser generoso em todos lados da vida e ter a sutileza e conhecer o lado emocional das mulheres. Alguns homens na base de 30 anos ja sabem disso.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Misturo revolução e afeto. Meus versos se fundem com naturalidade na minha biografia de uma pessoa tímida e determinada. Depois que escrevo e leio meus textos e versos vejo uma inflexão esganiçada e monótona. Minha amiga diz que eu abri a parte sombria da vida dela e ao mesmo tempo a sensiblidade do homem de hoje. E poucas pessoas se importam com isso. Desde então, já percebi, cada vez que me apaixono, cedo ou tarde, dou de presente uma cópia mobita para meu instinto selvagem. Poucas pessoas acreditam.

Percebi, ou inventei, uma ligação entre as coisas que eu escrevo e tudo aquilo que eu vivia. As pessoas ao meu redor falam suas angustias e felicidades pensando que sou um espelho. Apesar da minha pouca idade, a minha conexão nunca foi tão clara com o mundo exterior hoje em dia. Com minhas opinioes sordidas sobre relacionamentos, não dou muita importancia das criticas que recebo. Hajo pela minha propria consciencia, não me sujeitando a razão. Porem envolvido pela emoção dos meus textos. A vida é cheia de supresas. Sem supresas a vida não teria graça. Porem cada um tem o que merece. E sofre com as consequancias.

Pode ser até complexo entender uma mente de uma adolescente, mas gosto de ler e opniar sobre poemas e textos juvenis. Amores que vão e voltam. Aonde eu lembro da minha adolecencia e descubro que certos amores eram inextinguíveis. E os valores eram outros. Aquela idéia na época me apavorava, porque pensava que iria bloquear minha vida. Hoje eu sei que não é assim. Descobri, que amores imensos e paixões nunca se vão de todo. Eles ficam na memória e nos moldam a vida, mas não nos impedem de vivê-la.

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Tenho visto relacionamentos acabarem porque um dos parceiros gosta de drogas e as usa regularmente, e o outro, não. Mesmo nos relacionamentos que não terminam por esse motivo, as drogas constituem uma zona de atrito e desgaste constante.
Nesse mundo de fronteiras, um elemento ainda parece funcionar como divisor de águas nos relacionamentos: as drogas. As pessoas que usam e as que não usam drogas pertencem a tribos diferentes. As duas tribos convivem socialmente, mas, na vida íntima, pouco se misturam ou se misturam mal. Por que isso acontece?

A ilegalidade estimula a sensação de pertencer a um grupo que se compreende, se ajuda e se diverte junto. Se o parceiro não faz parte desse grupo, ele não divide momentos importantes da vida do outro. Desconhece o barato. Não entende algo importante que motiva o parceiro. Oferece menos cumplicidade do que poderia.

Além disso, drogas constituem um estilo de vida. Se você gosta de tomar todas, se você faz isso toda hora, dificilmente vai manter um namoro ou casamento com uma pessoa que acorda cedo e pratica esportes. As pessoas em geral não se drogam para ficar em casa vendo vídeos. Elas querem sair, querem barulho, querem gente. Vão até tarde. Há uma cultura de excessos ligada às drogas que afasta quem está interessado em sossego e vida interior.

É terrível, mas continua sendo uma escolha pessoal. As pessoas têm o direito de escolher arruinar a própria vida, mesmo quando isso vai causar dano a um monte de pessoas que está em volta. É exatamente como acontece com o álcool. As pessoas se viciam, caem por aí, envergonham os filhos, destroem a família, frequentemente morrem indigentes quando se trata de gente pobre. Quem acha que temos de proibir o consumo legal de álcool por causa disso? Já foi tentado, seria inútil.
Mas, assim como as pessoas podem escolher se drogar, os outros podem escolher se querem ou não se relacionar com isso.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Ontem eu almocei com a minha colega. Conheço ela pouco tempo, porem não desistiu de tentar me engordar. O almoço aconteceu na minha sala. Lembrei da minha infância, porque me pareceu muito saboroso, embora simples. Ontem havia uma macarronada ótima com queijo derretido por cima, com acompanhamento de suco de maracujá. Tudo feito por ela mesma. Na sobremesa, frutas,um pedaço de chocolate amargo e é claro uma dose de vinho.

Quando olho para aquela menina, que faz ginastica, anda de bicicleta, cuida da casa sem ajuda, estuda, trabalha, eu tenho dificuldade em ver nela a figura que, de alguma forma, moldou meu jeito de me relacionar com as mulheres. Como ela me tratou tão bem. Afetou, por exemplo, a aparência e o temperamento das minhas escolhas. Tenho certeza de que a sua personalidade,comparando com minha mãe no poder que ela tinha na família dela. Eu cresci numa casa com duas mulheres ativas e inteligentes. Nunca consegui tratar colegas, amigas ou amores com superioridade.

Conheço sujeitos que ainda defendem como natural a ideia de que há uma chefia na família e que ele pertence ao pai. Esses mesmos caras acham importante que as mulheres fiquem em casa cuidando dos filhos enquanto eles ganham a vida na rua. Mulheres pertencem ao lar, os homens ao mundo.
É por isso que nos almoços, quando minha mãe se põe a contar as histórias da infância dela (que lhe parecem cada vez mais frescas e interessantes) eu escuto com atenção. Descobri que de alguma forma a minha própria história está sendo contada ali.
As palavras e os sentimentos da mãe, a própria biografia da mãe incorporam-se para o bem e para o mal à personalidade dos filhos. Se o pai fornece limites, acho que a mãe é quem dá os conteúdos.

Assim, com algum atraso, eu trato de ouvir e entender a minha própria mãe. Talvez, com alguma sorte, isso me ajude a entender melhor a mim mesmo. De qualquer forma, não existe outro lugar no mundo onde me sirvam um almoço tão gostoso, e com tanto carinho. Apesar que esse almoço de ontem foi servido com todo carinho também. Vou pedir a receita dessa Macarronada.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ontem a tarde, fiquei alguns minutos conversando e olhando no fundo dos dos olhos de uma colega minha. Depois de algumas conversas ela disse que eu sabia separar a gordura da picanha. E me disse que todo homem sabem ser simples. Entre suas frases e de um português invejavel, achei que tinha sua lógica. E gostei de algumas atitudes. Depois de algum tempo cheguei algumas conclusões. Realmente as mulheres reservam para si um monopolio de complexibilidade. Mulher sem tesão, OK. Homem sem tesão, esquisito. Mulher que não goza, OK. Homem que não goza, esquisito. Mulher paralisada entre o afeto e o desejo, OK. Homem afetado pelo mesmo dilema, esquisito.

Diante de um estímulo apropriado, pode ser realizada uma matemática sem incógnita; um beijo na boca, passando a mão ao lado da calcinha da mulher, a vista de um decote, uma conversa apimentada. Espera-se que os Homens se comportem de maneira previsivel. No nosso cerebro é dominado. Fenômenos físicos da ereção, penetração e orgasmo. Tudo isso rapidamente. É como sexo de Leão. Rapidamente é devorada.

Os tempos mudaram, pelo menos para mim. Então os homens estão turbinando a si mesmos para evitar decepções. Mas não é isso que eles querem. Nem é isso que querem as mulheres. Elas se divertem imenso com as possibilidades do sexo anabolizado, mas ele não é a resposta para os problemas de uma relação duradoura.

As mulheres querem sentir-se desejadas. E amadas. E satisfeitas. Alias elas querem tudo. Melhor procurar um ET. De repente elas possam se sentir realizadas. Para isso, tem uma solução: arrumar um sujeito que nunca falhe. Se falar que nunca falhou é mentira. E ter uma pessoa que tenha paciencia para escutar suas reclamações. Homens também têm sensibilidades, inseguranças e desconfortos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009


Alguns nunca dizem ou dizem demais. Eu te adoro ou eu te amo. As pessoas dão importancia demais para essas palavras. Elas não mudam a vida de ninguem. São apenas uma expressão do momento, uma declaração de tesão. E algumas vezes de forma automática. Amo você neste minuto. Só.
Elas podem ser pronunciadas apenas num momento de despero de termino de namoro ou ate depois de um bom sexo. E muitas vezes estão movidas pela paixão, no calor e no desejo somente. Talvez homens e mulheres tratam desse assunto de formas distintas.

Nós homens, não custumamos a não se entregar. É muito comum um amigo dizer para o outro: -Não deixe ela perceber que você está tão apaixonado. É claro que nem todos os homens tem medo dessas palavras. Muito menos, acreditam. Outros acreditam se deixam o barco correr. É suicidio.
Com as mulheres é diferente. Por alguma razão elas têm menos receio de expressar seus sentimentos. Os homens quase sempre são pegos de surpresa por aquelas palavras sussurradas no ouvido, depois de um abraço apertado: Eu te amo! Eu te adoro! Essas baboseiras.

Quem gosta de dizer "eu te adoro", diga: desabafe, solte o coração, comova-se. Com sinceridade. "Me adora", cante como a Pitty. Faz sentido. E o tempo se encarrega de corrigir equívocos. As pessoas se enganam. Mas como digo, é o momento. Mas não exija, que o outro faça o mesmo. Para alguns, as palavras têm de ser vividas demoradamente antes de pronunciadas. É o amor e a amizade do mesmo jeito. Mesmo assim atire a primeira pedra quem não gosta de escutar ou ler essas palavras?

segunda-feira, 31 de agosto de 2009


Arraste-me para o inferno. É realmente um filme de terror e suspense. Dirigido por Sam Raim, o mesmo diretor do filme Homem Aranha, foi uns dos filmes que realmente tomei muitos sustos. Tive a felicidade ou infelicidade de escolher esse filme para ver com uma colega. Durante o filme resolvi colocar a mão na barriga dela para assusta-la. Mas durante uma cena de terror do filme, eu acabei me assustando. E apertei com muita força a barriga dela por causa do susto. Coitada. Praticamente quase esmaguei o estomago dela. Não sabia que tinha tanto efeito fazer uma carícia naquele pedaço de corpo. Falando de um jeito para que fique bem claro. Era uma barriga de uma mulher. Sem músculos, macia, uma verdadeira barriga feminina . Porem ela dizia que a barriga dela era "caída". É um segredo público que muitas mulheres têm uma relação maluca com o próprio corpo. Muitas vezes vemos revistas nas bancas de jornais (Masculinas e femininas) E que somos sem perceber alimentados por elas. Muitas vezes, alias na maioria das vezes atingindo o público adolescente.

Lembro de uma namorada que não usava biquinis, gostava de maio. Porque tinha vergonha dos seios. Era uma bobagem familiar que ela carregava a caminho dos 20. Foram necessarios elogios sinceros para esse evento. Entre outros casos, o carinho e a atenção dos parceiros são importantes nesse processo. Na juventude e até hoje eu me acho magro demais. Foi preciso uma namorada dizer que gostava da minha magreza para que eu me sentisse mais seguro. E eu levava pontos por ser muito agíl.

Eu nunca estive preso à ditatura estética que as mulheres são submetidas. Nunca fui julgado pela minha aparencia, somente. Mas temos que entender essa rejeição é apenas passageiro. É claro que toda mulher prefere ter um cara alto, forte, bonitão. Depois ela vai perceber que o sujeito é um saco no vento e vai dar atenção o que esta ao seu lado. Porem as mulheres com um pouco mais de cerebro não importam muito com as aparencias. É uma forma ingênua de autoengano, mas tem um pé na realidade: em geral as mulheres não gostam de homens bobos.

Com as mulheres é diferente. Elas são julgadas diariamente pela aparência. Inteligência, caráter e até sucesso econômico têm peso menor quando se trata de atrair parceiros. E as exigências estéticas de certos homens, sao almejados pelas revistas de mulheres retocadas. São simplesmente imbecis. Nos últimos tempos as mulheres passaram a medir a si mesmas com a métrica rigorosa. Bunda, barriga, braços, peito, pele: tudo tem que estar rigorosamente "no lugar". Tenho amigas que se acham que estão "caidas". E o pior que por aonde elas passam não tem algum que não olhe. O sujeito que elogia uma mulher que se acha feia é tratado por ela como idiota ou tarado: como ele não percebe que eu estou um lixo?

Igualando então no meu assunto predileto que é o mundo da informática. Representando a vitória real entre do hardware sobre o software, a consagração absoluta da carne sobre o espírito. Se é que vocês me entendem . Como se fosse possível e imaginável, que os encantos de um ser humano (sobretudo uma mulher!) pudessem ser reduzidos às medidas de quadril, cintura e busto.

Tenho amigas que se queixam por estar sozinhas. Lindas e maravilhosas. Fico reparando. Pode ser linda de morrer. Mas se ela falar muito, fico até brocha. Ainda mais se ela falar assuntos que estão fora do contexto e em situações ocasionais. Falar, falar, falar sem parar.
A mulher para ser sedutora, ela precisa ter um corpo bonito ou uma personalidade mais atraente? Sera que uma mulher linda, gostosa, e boba vai ser boa compania depois de alguns dias de convivio ? A beleza é um conceito de cada um ou varia conforme os sentimentos de quem vê? A pessoa mais bonita que já deitamos foi o melhor transa que fizemos em toda nossa vida?

A maioria de nós já sabemos de algumas respostas. Elas falam de beleza, embora importante, não é tão indispensavel quanto parece. A beleza sozinha não vai tão longe. Tanto Homens e Mulheres tem muitas qualidades que seriam muito mais importantes que a beleza.
Esse comentário inteligente, com certeza Vinicius de Moraes iria ficar contrariado comigo: Que me perdoem as belas, mas beleza não é realmente essencial. Muito menos fundamental.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009


Uma vez por mês vou ao Centro Cultural Justiça Federal. Espantei com o jeito feminino de um rapaz que trabalhava como guia turistico porem era gay. Com um tom ilário e debochado, perguntei para o guia: - Você é gay? Ele respondeu que é gay e ainda me perguntou se eu era gay também. Dei uma risada e disfarcei. E fui para outro canto da sala. A piada é boa, mas a resposta é ruim.
Minha voz é muitas vezes confundida como a de um gay. Daqueles bichas moles e calmos. Mas isso não me deixa chateado. É até engraçado. Boa parte dos garotos que tem jeito feminino não é gay. Acho que os homens, sobretudo os jovens, estão ficando mais femininos. Isso significa que falam, agem, vestem e até se movem de um jeito que anos atrás, seria exclusivo das mulheres. E isso ocorre na mesma medida em que as mulheres se tornam mais masculinas em relação a profissão também.

No meu trabalho ouvi um colega dizer que passava creme contra olheiras. E vai ao salão fazer as unhas toda a semana. E que no banheiro do outro tinha creme hidratante para o corpo e de rosto. Como diz a Atriz Isabelle Drummond, interpretada por Bianca da novela Caras e Bocas "É a treva". Nas minhas viagens pelo Brasil levava somente o necessario. Pasta de dente, xampu e desodorante.
A velha piada sobre não entender as mulheres está perdendo a graça: revela incapacidade de compreender as emoções de metade dos Homens, para ficar em um único argumento.

Falando em homosexuais, você acha que pode existir amizade entre homens e mulheres? Sera que é coisa de gay? Será que o marido pode dormir tranquilo sabendo que a sua esposa esta bebendo com um parceiro de trabalho sabendo que ele é amigo dela? Impossivel. Homens e mulheres podem ser amigos sim. Mas olhando de uma forma realista, acho que é impossivel. Quando você sente atração de um forma fisica ou intelectualmente, ou os dois, é difícil não aparecer um interesse além da simples amizade. A maioria dos homens e das mulheres acham que amizades com o sexo oposto são difíceis de gerenciar quando se está casado. Ao longo dos anos, vão diminuindo até que somem.

Quando citei acima sobre gay quis dizer que quando um casal de amigos, sendo um homem e uma mulher. Dançando no meio da boate na pista de dança. Quem esta de fora pensa: Ou é gay ou esta tentando pegar. A última coisa de quem esta de fora pensa é que são amigos. Já aconteceu isso comigo e acredito com vocês também.

A minha linguagem e palavras escritas certamente são grandes divisores de água. Assim a gente difere as amizades que a gente sente atração. Indenpendente de quem for.
Homem sempre é muito companheiro, compreensivo, valoroso. De acordo com o interesse pessoal com o sexo oposto. Damos ouvidos apenas por interesse pelo pessoal. Não é porque a gente é legal. Talvez a única diferença entre eles e as amigas mulheres seja a questão física. Mulheres não têm defesas, se abraçam, beijam, fazem carinho. Com amigos homens isso não acontece de forma tão natural . Porque nenhum homem pode ser apenas amigo de uma mulher que ele acha atraente. Ele sempre vai querer alguma cois com ela. Então quer dizer que homens é mulheres nunca podem ser amigos? Pode. Desde que o Homem ou a mulher não sintam interesses. Pois o Homem sempre esta disposto. Eu não conheço nenhum que não esteja.

Os homens, em geral, não vêem problema algum em ter uma amizade com uma mulher e ao mesmo tempo querer possui-la. Inclusive, não há problema algum em manter essa amizade após o ter o ato consumido.
Sexo não estraga amizade alguma, o amor sim. Porque, no caso, não é exatamente o amor, mas sim a busca da transfiguração da amizade em namoro.
Disso tudo, apenas tenho uma certeza: é polêmica a questão da amizade entre homens e mulheres, mas o que não existe, de forma alguma, é amizade de mulher com mulher.

terça-feira, 25 de agosto de 2009


Homem moderno. O que define o Homem moderno são diferenças funcionais em relação ao Homem a moda antiga. A espécie antiga tem enorme dificuldade em se dedicar ao cotidiano da família, ou faz isso de um jeito rigido. Somente, alias eu já acho muita coisa cuidar de carro, encanamento, investimentos. O resto é coisa de mulher, certo? Lavar, passar, cuidar dos filhos. Cozinhar principalmente. Me aborrecia depois de horas de trabalho chegar em casa, e não ter comida. Dizia ela que não deu tempo de fazer. Mulheres...

Os Homens modernos fazem diferente. Eles cozinham sempre. Tem aquela frase bem tradicional; Quem chegar primeiro faz a comida. A mulher chega do trabalho e é recebida com comida quente, saborosa e muitas vezes inovadora. Existe? Pior que existe. Dão banho no bebê, levam os filhos ao médico, supermercados, fraquenta chá de panela entre outras atividades femininas. Também lavam, passam roupa, passam pano no chão entre outras tarefas. Lembro quando era casado. Eita vidinha. Meus amigos me ligavam para eu treinar ou apenas jogar um futebol e eu dizia que estava acabando de passar roupa e depois iria lavar louça. Muitas vezes era prazeroso também. Hoje em dia nós conseguimos passar horas em casa, dar atenção à família, ser simultaneamente práticos, descolados e amorosos. Porem não é uma tarefa fácil.

Depois que a mulheres ocuparam o mundo do trabalho (Elas estão ficando abusadas demais), É hora de os homens ocuparem, o território doméstico das mulheres. Essa troca de valores está cada vez mais radical. Talvez seja um jeito, o único jeito, de resolver os impasses da família moderna. Acretido que temos que aprender muito. Mas como um homem moderno estamos preparados para a mulher moderna.
Acredito também que há preconceito entre as mulheres em relação aos homens modernos. E ter e ver para crer!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009


As mulheres significam proteção, mistério e prazer na minha concepção. De alguma forma são sagradas. São seres enigmáticas, feiticeiras, deslumbrantes, essenciais, uma apoteose da engenharia divina, elas são intraduzíveis. Elas podem ser é manipuladoras, lindas e eficazes. Elas também vivem em um universo inteiramente emocional, no qual a racionalidade se apresentam bem crueis. O olhar feminino reflete uma sabedoria destilada pelo tempo, assim surgindo as simpatias, empatias, antipatias e apatias por elas. São quatro palavras totalmente distintas. Mas gostaria de frizar a palavra empatia. Muitas vezes apenas olhamos para o individuo e do nada já não gostamos da pessoa. Sem muito menos ter conversado com a pessoa algum dia. Acredito uma frase é comovente e verdadeiro para milhões de homens e mulheres. ( Eu não vou com a cara dessa pessoa ). Alias quem nunca se deparou com essa situação? Ao ver a pessoa pela primeira vez e não gostar? Muitas vezes nos equivocamos sem mesmo ter conhecido realmente.

Durante essas minhas jornadas de trabalho, conheci uma pessoa eu que não conseguia nem olhar para o rosto. Toda vez que entrava minha frente desviava o olhar. Instintivamente eu não gosto de nada disso. A presença me incomodava. O tempo se passou. E percebi que estava totalmente enganado. E muito por sinal.

Outro caso é de uma colega minha. Nos comprimentamos numa boa. Mas toda vez que eu chego no ambiente ela se retira. Sabemos que não temos empatia um pelo outro. Mesmo a gente se conhecendo e se comprimentando e não podemos ficar num mesmo ambiente. A pior coisa também é não ter empatia com uma própria mulher que eu ficava a alguns meses atras. O que parecia bonito e prazeroso. Mas era uma na verdade uma armadilha. Cada um de nós só pode ofecerer o que tem .

quarta-feira, 19 de agosto de 2009


Falando sobre paternidade. Estava voltando para casa, sempre observador aos fatos que estão ao meu redor. Uma mulher conversando em tom alto com outro rapaz disse para ele que mãe é uma só. E pai é universal. Assustado com esse comentário perguntei se foi isso que eu escutei. E me respondeu com toda simpatia, dizendo que até eu poderia ser pai da filha dela. Fiquei sem graça e continuei a minha caminhada. (Que cara abusado eu sou).Os homens tornam-se pais pelo tempo, pela escolha e, sobretudo pelo convívio.

Não é nenhum imperativo biologico. A ligação com os filhos começam quando nasce o bebê e vai crescendo lentamente. E também acho que não é uma imposição cultural. Posso dizer que é situações da vida.
Nos primeiros meses do meu filho eu me separei da minha esposa, tive medo de perder contato com o meu filho. Acordava angustiado no meio da noite, vivia com raiva. Fiquei firme. E hoje ele está cheio de saude. Hoje a presença dele me enriquece de tal forma que eu não sou capaz de descrever, nem mesmo de dimensionar. Pois sua diversão e colocar sua mão na minha boca para pegar minha lingua. Coisa de bebê.

O caso de um amigo que conheço é exemplar. Não consigo evitar simpatia pelo pai dele. Afastado do filho pela fuga da mulher, cercado de advogados e suas recomendações, esse sujeito teve que habitar numa ilha. Só raiva, culpa e frustração. Não viu o filho por quatro anos porque isso prejudicaria a sua causa, mas nem por isso conseguiu levar o menino de volta. Com a morte da ex-mulher, outro homem assumiu a posição de pai. Um inferno.

Amizades vai e vão. Ja não o vejo a anos. Porem nessa altura ele deve estar intoxicado de ódio e sensação de injustiça. Ele é vítima, mas isso não vai consertar a sua relação com o filho e nem garante que o tenha de volta. O futuro de ambos depende de estranhos e de arranjos jurídicos. Dificilmente irá conquistar por motivos democráticos. De uma interferência bem elevada.

Nesses meus bate papos conversei com uma amiga que é advogada. É uma mulher mais velha, bonita, simpática e bastante antenciosa de uma praticidade que me chocava. Ela é do jeito que eu gosto. Não volta atras. Objetiva e clara. Sempre a busca de novas tecnologias. Ela não demonstra sentimentos mas sabia o que eles me causavam. Ao decorrer da conversa dizia o tempo todo a mesma coisa: “Pense nos filhos. A raiva passa, eles ficam”.

terça-feira, 18 de agosto de 2009



Eu não sei por que faço isso mas, gosto de escrever sobre relações amorosas do nosso cotidiano. Ainda temos muito que aprender a viver em sociedade. Homens e mulheres vivem em mundos totalmente diferentes. Uma professora viu a minha letra no quadro negro e falou que tenho alma de mulher em um corpo de homem. Foi uma encarnação só na sala de aula. Mas tenho atitudes como de qualquer homem. E podemos acabar e fazer besteiras em apenas alguns segundos. Pense bem antes de agir. E saiba das consequênciais. Em falar em atitudes masculinas, lembrei o assunto de bater. Bater, eu descobri mais tarde, bem mais tarde, não é um verbo inteiramente dissociado do verbo amar. Sobretudo do verbo transar. O assunto é bem delicado. Afinal, sempre se corre o risco de justificar ou incentivar imbecis que gostam de espancar mulheres . Mas vale a pena falar sobre esse assunto que tanto me intriga. Muitas pessoas têm vergonha dos seus desejos quando eles incluem violência. O sentimento é comum mas o assunto é tabu, com consequências perversas e fatos intimos.

Uma amiga com quem falei ontem me disse que, durante anos, deu dicas ao namorado de que havia espaço para tratamentos mais rudes na cama. Ela queria, mas ele não percebeu os sinais ou não gostou da ideia. Quando ela, enfim, achou um parceiro que entendeu o que ela desejava, o moço que não entendia, dançou.
Outro caso era de um amigo que é casado. Nessas viagens fora do Brasil, encontrou uma antiga amiga dele. E foram para a cama. Não porque ele viajou. Porque as situações apenas acontecem quando a gente quer. Porque a gente permitiu. Com certeza ele aprendeu muita coisa nessa viagem extraordinaria. Chegando aqui no Brasil, resolveu mudar o cmportamento com sua esposa. Quando resolveu dar o tapinha de leve na sua esposa. Ela reclamou e disse que ele esteve com outra. Isso claro que era verdade. Porem muitas vezes é bom mudar o jeito de fazer o ato em sim.

Minhas conversas sugerem que não há regras definidas, mas existe um conjunto de práticas comuns: tapas na bunda durante a transa são bemvindos. Um jeito de pegar mais forte, dominador, parece ser importante; segurar os cabelos com força ainda é um clássico. Mordidas no pescoço de deixar a marca (eu também gosto disso) . Algumas mulheres vão mais longe e gostam de ser esbofeteadas, com carinho.
Um dia nessas empresas que eu trabalho, escutei rapidamente um papo entre duas mulheres falando sobre esse assunto. Quando uma mulher conversava com a outra sobre esse assunto, tentei andar mais devagar possivel para tentar escutar a conversa inteira. Infelizmente peguei pela metade. Uma falava que na hora do ato em si, gostava de carinhos e outras coisas. E outras gostava de tudo. Ate mesmo ser xingada. Porem cada mulher é uma mulher. Não podemos julgar todas. E também depende do dia. Nem é sempre que as situações e momentos são iguais. Mas há que tomar cuidado com generalizações. Já conheci moças que não suportavam ter os cabelos puxados, outras que reclamavam de mínimos apertões e algumas, sarcásticas, que fariam qualquer sujeito sentir-se ridículo por ter dado um tapa naquele bumbum. São preferências que precisam ser respeitadas.

Porem elas usam uma expressão misteriosa. Saber bater. Para definir a combinação de força e contenção que resulta no tapa apropriado. O que não pode acontecer, pelo que ouvi, é a mulher sentir-se ameaçada. A encenação de força e a sugestão de violência disparam o desejo, não as agressões.
E os homens? Eles não falam abertamente sobre essas coisas. Conta sempre o superficial. Apenas se alguma coisa inusitada acontecer. Que não posso escrever.Apenas deixar na imaginação de cada um.
Homens gostam de sentir dor? Nunca ouvi nenhum que dissesse isso abertamente. Mas já ouvi o contrário. Homens se queixando de mulheres que gostavam de enfiar as unhas, outros reclamando das dentadas. A maioria dos homens parece detestar que lhes puxem os cabelos. (Eu não tenho cabelo mesmo)
Afinal, mudamos conforme a relação.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009


Prioridades existem. Por isso logo no começo desse parágrafo melhor eu citar a palavra "será?". Ainda com um ponto de intorrogação porque impõe uma dúvida cruel. Ao mencionar essa palavra, as duvidas sempre aparecem. Assim sendo esclarecidas. E as respostas sendo praticamente verdadeiras. Mas cortando o assunto quando tratamos de paixão vem antes de qualquer outra coisa:O amor aos filhos e familiares. São sentimentos daqueles que se envolvem. O direito à felicidade se impõe sobre tudo nesses sentimentos maternais. Ele é talvez o principal objetivo da maior parte da humanidade: Ser feliz. A felicidade é momentânea. Não é para sempre ! Muitas dizem no final da relação: Quero um tempo para pensar . Quero ficar só. Essas duas frases são uma farsa. Que raiva eu tenho dessas frases.

Não sei de vocês, mas eu estou cercado de pessoas que se queixam da vida afetiva. Até coloquei com um galho de arruda na orelha. Para ver se afasta. Como diz nosso dignissimo Clodovil: Chuta que é macumba. Não sou conselheiro amoroso. O melhor conselheiro do homem é a sua consciência.
Nesse final de semana,mal cheguei na mesa de um bar aonde eu frequento encontrei um amigo meu que anos eu não encontrava com ele. Tinha acabado com um namoro de anos e anos. E ao lado dele, uma colega reclamando do mesmo problema. (Não acredito) Ela estava adoecendo de inquietação. Eu disse pra ela: Amor não é crack, não pode ser um vício tão destrutivo. Mas às vezes é. Viva a vida do jeito que ela é.

Há o amigo que tenta há semanas namorar uma moça que não quer namorar e sofre. Eu digo a ele que relaxe, aproveite assim como está, descompromissado. E ela diz que ele é bonzinho. Não dá pra entender. Segundo ele, precisa se sentir amado, não gentilmente esnobado. Precisa de respostas. Pode acabar terminando o que nunca começou. Os meus amigos não fazem ideia. Não dá pra fechar a caixa de pandora das nossas aspirações, mas não podemos ser sufocadas por elas.
Eu sugiro tentar e tentar e tentar ainda outra vez. Sobretudo, tentar fazer diferente: com outro tipo de pessoa, com outro tipo de abordagem, com mais paciência, com menos pressa, com mais atenção no outro. Começar de novo é um exercicio muito bom. Deixe a preguiça de lado. E vai a luta.
Habitamos um mundo de ansiedade. Alimentamos tréguas reparadoras, mas breves. E esquecemos que tudo é agora. É tudo ou nada. E tem sido nada para muitos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


As coisas mudam o tempo todo. E a cada minuto que passa é uma chance de mudar. Quando ficamos frustados com alguém em nossa vida, é uma oportunidade para aprender algo novo sobre nós mesmos e sobre valores que regem sobre nosso cotidiano. (Como eu era um porre ambulante) Muitas vezes é bom ficar um pouco só. Nem que seja por 1 semana. Descobrimos muitas falhas que não viamos quando estavamos com alguem inteiramente ao nosso lado. E de repende não iriamos errar novamente. Porem muitas vezes nós caimos no mesmo erro. Errar é humano, errar de novo também é humano. Deve também ter a percepção sobre o que está prestes a acontecer. Razão e emoção. E a velha historia do mel e o fel.

Quando vamos nos descobrindo, aprendemos a grande diferença entre intimidade e privacidade. Eu digo “nossa intimidade” e digo “minha privacidade”. Intimidade é algo que eu partilho, privacidade é alguma coisa que eu protejo. Deu pra entender? Hoje mesmo, liguei para uma amiga que gosto muito, ela é hiper elétrica. Acho fenomenal aquela voz fina e com ar de sapeca. Ao atender o telefone, ela estava no banho, certamente pelada. E disse que eu estava muito intimo dela.Pois estava falando comigo ao telefone pelada. Achei graça. Mas fiquei pensando. Seria uma intimidade ou questão de privacidade? Outra questão quando ligamos para o celular de alguma pessoa e sem querer perguntamos : Alo! Aonde você esta? Isso é ruim. Alias é pessimo. Seria mais conveniente a pessoa retratar aonde ela esta. Afinal, o celular é uma das piores armas contra a questão da privacidade. Dependo também do grau de intimidade. Esquecendo a palavra de 11 letras . Privacidade. Essa questão pretensiosa tem um objetivo: perguntar por que as pessoas se acham no direito de invadir a privacidade dos outros em nome da intimidade que elas compartilham.

Todo mundo conhece uma história desse tipo, eu conheço várias. Acho que as pessoas invadem por que se sentem de alguma forma donas dos outros. Cem anos atrás, cinquenta anos atrás, os costumes talvez autorizassem essa sensação. Hoje ela não faz sentido. Cada um de nós é dono do próprio nariz e tem direito (na verdade, tem necessidade) de preservar espaços próprios de existência. As pessoas que nada têm a esconder não devem ter nada que interesse. Quem vasculha a vida dos parceiros pode achar que procura respeito, mas está atrás de confusão. E loucura. Começa violando a própria ética e termina violando os direitos dos outros. Nada de bom resulta disso. Maldito Orkut !

terça-feira, 11 de agosto de 2009


Almocei ontem com uma amiga que me deu uma aula de ignorância masculina.Entre mil assuntos uma coisa simples: o namoro dela acabou porque ele tinha ciumes dela dançando e pelas roupas que ela vestia. Essa história eu já tinha escutado em algum lugar. Praticamente ele mandando nas proprias vontades dela. Sendo que o namorado dela queria ainda casar com ela. E louco de ciumes. Não acreditei. Fiquei perplexo! Imagine como seria a vida dessa mulher depois de casada. Em pleno século XXI, ainda existem homens assim? Tanta coisa pior que vimos na TV e situações do dia a dia, que não nos supreeendemos mais. Dizem as más linguas quando o homem é muito ciumento é porque tem o "rabo preso." Escrevendo certas palavras em uma linguagem informal.

O ciume muitas vezes pode ser bom. Homens perdidos saõ que nem balas perdidas. Essa história antiga me fornece todos os parâmetros que eu preciso para julgar homens e mulheres envolvidos nesse tipo de situação. Hoje em dia poucas mulheres ligam para isso. Alias hoje em dia elas não ligam para nada. Apenas fazem um charme. Uma voz de coitadinhas e quando menos espera, atacam ardualmente. E os homens... Prefiro não escrever. Desastre total.

Falando com diversas mulheres que eu conheço e não ouvi qualquer explicação convincente. "Quando a gente gosta, aguenta". "Depois dos 30, a mulher olha para o outro lado para manter o companheiro". "Fulano é um homem fantástico e por isso que eu estou com ele". Acho que essas frases nem arranham a superfície da questão. Baboseiras! Histórinha para boi dormir. Ainda digo. Viva a tecnologia !

Minha outra impressão é que algumas mulheres simplesmente gostam de homens ciumentos e não se importam com as consequências éticas e sociais do que eles fazem. Talvez as excite. Talvez lhes dê a famosa sensação de proteção. E essa proteção é por pouco tempo. Pois aquela velha frase elas pronunciam: "Você esta me sufocando".
Por isso sempre digo. Relaxe e deixe rolar. Seja estratégico.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009


Eu sempre tive dificuldade em separar passado e presente. Buscava o passado para viver numa eterna felicidade. Alias somos fascinados e apaixonados pelo passado. Recordações. Lembro do filme Efeito Borboleta . "O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo". Esse filme é um assunto interessante. Voltar ao passado e tentar modificar e melhorar o presente. Sempre tentamos mentalmente fazer isso. Concertar o que ja foi feito de errado. É engraçado como as pessoas que sofrem da doença da nostalgia criam desculpas para se justificar. "Ninguém é como ela". "A gente ainda tem uma relação". "Foi a pessoa mais importante da minha vida". "Enquanto eu gostar dela não vou gostar de outra pessoa". E por aí vai.

Hoje em dia as mulheres sofrem intensamente e saem rápido da dor, prontas para outra. Ou assim parece. Os homens chafurdam, derrapam. Ficam semanas, meses, anos atolados na mesma crise. Que saco! Por comparação, as mulheres parecem mais práticas. Ou mais resolutas.
A despeito da imagem romântica e sentimental, tenho visto que as mulheres se aguentam muito bem.

Vamos tentar esquecer o passado. Ao conhecer uma pessoa que tenha um relacionamento. Não pergunte muito sobre o que ela fez no passado. Alias, quem procura acha. Deixa ela falar por si mesma. Vamos falar sobre outros assuntos. De repente chega ao ponto que deseja. Pois o seu telhado também é de vidro.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Sabemos que a novela naquele dia esta acabando. E na melhor parte da novela no final, uma pausa. E dizendo para o telespectador a seguinte essa frase : Amanha o próximo capítulo... E naquele dia, acaba a novela! Essa frase é um promíscuo. Sentido confuso. Podendo ter vários fins diferentes . Sendo que os fins já estão programados para a emissora. Nada irá mudar. E nós imaginamos bilhões de coisas. Isto é, o que irá acontecer no dia seguinte.

Porém nossas vidas são bastantes diferentes . Nunca sabemos o que irá acontecer no dia seguinte. Isso é fato ! Mesmo assim, a gente sempre se programa o que irá fazer. Muitas vezes dá certo. Piores são os imprevistos. Pouco tempo atrás estava escutando uma musica interessante da cantora Pitty. E essa mulher de altíssimo nível musical, é baiana. No meio de um cenário entre bandas independentes de rock, no começo de sua carreira ela entrou na roda cantado uma musica que eu amo: Smells Like Teen Spirit do Nirnava . Ingressando a carreira dela como cantora. Entre algumas músicas dessa fabulosa cantora, escutei a canção “Me adora”. E tem um trecho que me chamou muito a atenção: “Sou mais o que seus olhos podem ver”.Praticamente estamos vendo o que pode dar de errado ou certo. Vendo quase um futuro. Cada um interpreta na maneira que for.

E como todo fim da novela ou filme romaticos ou de ação acaba sempre na frase “ Eu te amo”.
É por isso que nas novelas e ate mesmo nos filmes tratam com esmero aquele momento da trama em que o homem (sempre um bruto com dificuldades emocionais) finalmente se confessa apaixonado. Em geral com palavras toscas, relutantes, mas sempre carregadas de sentimentos. É um clichê que invariavelmente comove as mulheres. Talvez homem e mulheres tratem isso de formas distintas. Com as mulheres sempre foi diferente. Por alguma razão elas têm menos receio de expressar seus sentimentos. Os homens quase sempre são pegos de surpresa por aquelas palavras sussurradas no ouvido, depois de um abraço apertado: eu te amo!

Como reagir a elas, o que responder? Essa é uma velha questão, que não tem resposta única. Há quem vá na onda e solte o clássico e pífio "eu também". Acho feio. Prefiro os que lidam com a situação de forma realista. Ouça, respire, sorria, diga algo gentil – mas não minta. Eu mesmo devo ter dito as três palavras mágicas apenas meia dúzia de vezes, e nunca na forma de "eu também". Até mesmo lembrando daquele filme dos anos 90, Ghost. Aonde o Sam Wheat interpretando por Patrick Swayze dizia para sua amada : Eu te amo. E a Demi Moore, fazendo o papel de Molly Jensen respondia : Idem. Seria praticamente a mesma situação.

Mas é gostoso saber que a pessoa que faz você feliz está feliz também. E apaixonada. Aliás, um dos fascínios das mulheres mais velhas é que elas dizem coisas doces com a maior naturalidade, sem temor algum. É tocante. À medida que o tempo passa, as mulheres vão se tornando mais cautelosas, como os homens . Sentir a vontade para expressar algumas indignações minimas é uma mixórdia. Adoramos jogos na arte de seduzir. E uma amiga espanhola diz: Abre los ojos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009


Um dia desses eu vi o filme Mulher Invisível, o novo filme do Selton Mello e da Luana Piovani. É uma delícia de comédia romântica.. As pessoas riam muito no cinema, o que sugere um sucesso de bilheteria. Uma frase me chamou atenção logo nos primeiros minutos. O marido chega em casa com flores e encontra a mulher de mala pronta. “Nossa vida é boa, gostosa, tranquila, mas eu preciso de perigo”, diz ela. “Mulher, pra ser feliz, não pode estar feliz”. Essa é a frase. Antes que alguém diga, digo eu: é só uma frase de efeito, uma tirada cômica sem conseqüências.

Mesmo que o roteirista de A Mulher Invisível seja mulher. Imagino que esse rompante de Nelson Rodrigues revele alguma coisa sobre a alma feminina. Mesmo assim, quero falar sobre a ideia por trás da frase: a de que as mulheres não convivem direito com o amor assegurado. Ou, dito de outra forma, elas não lidam bem com homens que gostam demais delas. Pelo menos no início da relação.

Outro dia, conversando com uma amiga no bar, sugeri que fosse assim. Ela negou. Pedi que me contasse como foi com o marido ela. Aí veio: eles saiam, mas ele não se definia. Ela não sabia se era ou não era namorada. Sofreu com a indefinição, por meses. Às vezes ele ligava, outras vezes não. Sumia e voltava. Um dia ela pôs o cara na parede: ou a gente namora, ou você vai embora. Ele ficou. Estão juntos. Felizes. Esse enredo não é exatamente uma exceção.

Tenho um amigo, todo mundo tem um, que costumava maltratar as mulheres, embora fosse um perfeito cavalheiro. A técnica de cativeiro era simples, e de forma alguma premeditada. Depois de uma ou duas transas perfeitas, quando a moça estava de pernas bambas e coração mole, ele avisava: não se apaixone, eu não estou disponível. Não quero namorar, amo outra mulher, preciso do meu espaço, ele dizia. Tudo verdade, tudo sincero, tudo às claras, e o efeito era o contrário do que ele (supostamente) pretendia: as moças alucinavam. Na impossibilidade de ter, queriam. Na impossibilidade de estar com ele, não desejavam mais ninguém. Ficavam obcecadas. Ele deixava as mulheres histéricas e, paradoxalmente, felizes.

O contrário dessa história é a do babão. Todas as mulheres falam dele. É o sujeito meloso que telefona, presenteia, cuida, se declara repetidas vezes. Ele é especial. Especial no sentido de babaca mesmo! Isso sufoca, dizem as moças. É como se esse homem estivesse fora do seu lugar natural, digo eu. Ele não cria dificuldade. Ele não causa dor nem confusão. Ele não serve.

Os grandes sedutores são homens incontroláveis, quase inacessíveis, a quem as mulheres se submetem felizes. E seu oposto é o homem apaixonado que corteja inutilmente a heroína. Esses clichês devem ter alguma correspondência na realidade. Sua existência sugere que a cultura feminina idealiza um macho arisco e conturbado. E uma fêmea expectante, insegura. Será assim? Não sei. Mas sei que as minhas amigas, sistematicamente, parecem sofrer com homens que não as desejam. E dão pouca atenção aos homens que sonham com elas. Se a minha amostragem não é muito ruim, é a receita perfeita da infelicidade.