terça-feira, 18 de agosto de 2009



Eu não sei por que faço isso mas, gosto de escrever sobre relações amorosas do nosso cotidiano. Ainda temos muito que aprender a viver em sociedade. Homens e mulheres vivem em mundos totalmente diferentes. Uma professora viu a minha letra no quadro negro e falou que tenho alma de mulher em um corpo de homem. Foi uma encarnação só na sala de aula. Mas tenho atitudes como de qualquer homem. E podemos acabar e fazer besteiras em apenas alguns segundos. Pense bem antes de agir. E saiba das consequênciais. Em falar em atitudes masculinas, lembrei o assunto de bater. Bater, eu descobri mais tarde, bem mais tarde, não é um verbo inteiramente dissociado do verbo amar. Sobretudo do verbo transar. O assunto é bem delicado. Afinal, sempre se corre o risco de justificar ou incentivar imbecis que gostam de espancar mulheres . Mas vale a pena falar sobre esse assunto que tanto me intriga. Muitas pessoas têm vergonha dos seus desejos quando eles incluem violência. O sentimento é comum mas o assunto é tabu, com consequências perversas e fatos intimos.

Uma amiga com quem falei ontem me disse que, durante anos, deu dicas ao namorado de que havia espaço para tratamentos mais rudes na cama. Ela queria, mas ele não percebeu os sinais ou não gostou da ideia. Quando ela, enfim, achou um parceiro que entendeu o que ela desejava, o moço que não entendia, dançou.
Outro caso era de um amigo que é casado. Nessas viagens fora do Brasil, encontrou uma antiga amiga dele. E foram para a cama. Não porque ele viajou. Porque as situações apenas acontecem quando a gente quer. Porque a gente permitiu. Com certeza ele aprendeu muita coisa nessa viagem extraordinaria. Chegando aqui no Brasil, resolveu mudar o cmportamento com sua esposa. Quando resolveu dar o tapinha de leve na sua esposa. Ela reclamou e disse que ele esteve com outra. Isso claro que era verdade. Porem muitas vezes é bom mudar o jeito de fazer o ato em sim.

Minhas conversas sugerem que não há regras definidas, mas existe um conjunto de práticas comuns: tapas na bunda durante a transa são bemvindos. Um jeito de pegar mais forte, dominador, parece ser importante; segurar os cabelos com força ainda é um clássico. Mordidas no pescoço de deixar a marca (eu também gosto disso) . Algumas mulheres vão mais longe e gostam de ser esbofeteadas, com carinho.
Um dia nessas empresas que eu trabalho, escutei rapidamente um papo entre duas mulheres falando sobre esse assunto. Quando uma mulher conversava com a outra sobre esse assunto, tentei andar mais devagar possivel para tentar escutar a conversa inteira. Infelizmente peguei pela metade. Uma falava que na hora do ato em si, gostava de carinhos e outras coisas. E outras gostava de tudo. Ate mesmo ser xingada. Porem cada mulher é uma mulher. Não podemos julgar todas. E também depende do dia. Nem é sempre que as situações e momentos são iguais. Mas há que tomar cuidado com generalizações. Já conheci moças que não suportavam ter os cabelos puxados, outras que reclamavam de mínimos apertões e algumas, sarcásticas, que fariam qualquer sujeito sentir-se ridículo por ter dado um tapa naquele bumbum. São preferências que precisam ser respeitadas.

Porem elas usam uma expressão misteriosa. Saber bater. Para definir a combinação de força e contenção que resulta no tapa apropriado. O que não pode acontecer, pelo que ouvi, é a mulher sentir-se ameaçada. A encenação de força e a sugestão de violência disparam o desejo, não as agressões.
E os homens? Eles não falam abertamente sobre essas coisas. Conta sempre o superficial. Apenas se alguma coisa inusitada acontecer. Que não posso escrever.Apenas deixar na imaginação de cada um.
Homens gostam de sentir dor? Nunca ouvi nenhum que dissesse isso abertamente. Mas já ouvi o contrário. Homens se queixando de mulheres que gostavam de enfiar as unhas, outros reclamando das dentadas. A maioria dos homens parece detestar que lhes puxem os cabelos. (Eu não tenho cabelo mesmo)
Afinal, mudamos conforme a relação.

2 comentários:

  1. Entao,

    Isso é realmente bem relativo, tipo ja peguei uma mina que curtia beliscões(???) e outra que era bem branquinha que não podia nem encostar com muita força... tudo bem que ela era branquinha e ficava roxa por qualquer toque mais forte, paranaense é um prob =)

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  2. Eu adoro ser chingada, quanto mais me chingar mais exitada eu fico.Adoro chingamentos pesados quanto mais melhor,chego a ter um orgasmo mesmo sem penetrar.Isso é muito bom.........

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