quarta-feira, 12 de agosto de 2009


As coisas mudam o tempo todo. E a cada minuto que passa é uma chance de mudar. Quando ficamos frustados com alguém em nossa vida, é uma oportunidade para aprender algo novo sobre nós mesmos e sobre valores que regem sobre nosso cotidiano. (Como eu era um porre ambulante) Muitas vezes é bom ficar um pouco só. Nem que seja por 1 semana. Descobrimos muitas falhas que não viamos quando estavamos com alguem inteiramente ao nosso lado. E de repende não iriamos errar novamente. Porem muitas vezes nós caimos no mesmo erro. Errar é humano, errar de novo também é humano. Deve também ter a percepção sobre o que está prestes a acontecer. Razão e emoção. E a velha historia do mel e o fel.

Quando vamos nos descobrindo, aprendemos a grande diferença entre intimidade e privacidade. Eu digo “nossa intimidade” e digo “minha privacidade”. Intimidade é algo que eu partilho, privacidade é alguma coisa que eu protejo. Deu pra entender? Hoje mesmo, liguei para uma amiga que gosto muito, ela é hiper elétrica. Acho fenomenal aquela voz fina e com ar de sapeca. Ao atender o telefone, ela estava no banho, certamente pelada. E disse que eu estava muito intimo dela.Pois estava falando comigo ao telefone pelada. Achei graça. Mas fiquei pensando. Seria uma intimidade ou questão de privacidade? Outra questão quando ligamos para o celular de alguma pessoa e sem querer perguntamos : Alo! Aonde você esta? Isso é ruim. Alias é pessimo. Seria mais conveniente a pessoa retratar aonde ela esta. Afinal, o celular é uma das piores armas contra a questão da privacidade. Dependo também do grau de intimidade. Esquecendo a palavra de 11 letras . Privacidade. Essa questão pretensiosa tem um objetivo: perguntar por que as pessoas se acham no direito de invadir a privacidade dos outros em nome da intimidade que elas compartilham.

Todo mundo conhece uma história desse tipo, eu conheço várias. Acho que as pessoas invadem por que se sentem de alguma forma donas dos outros. Cem anos atrás, cinquenta anos atrás, os costumes talvez autorizassem essa sensação. Hoje ela não faz sentido. Cada um de nós é dono do próprio nariz e tem direito (na verdade, tem necessidade) de preservar espaços próprios de existência. As pessoas que nada têm a esconder não devem ter nada que interesse. Quem vasculha a vida dos parceiros pode achar que procura respeito, mas está atrás de confusão. E loucura. Começa violando a própria ética e termina violando os direitos dos outros. Nada de bom resulta disso. Maldito Orkut !

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