quarta-feira, 14 de outubro de 2009


Entre dias e noites, vivo com as orelhas ligadas. Assim consigo migrar algumas historias lúcidas do meu cotidiano que são praticamente uma resolução igualavel a todos os tipos de relacionamento. Assim durante esses meus papos, dias de adarilhos pela cidade bebendo cervejas, vinhos e whiskys durante a noite e a madrugada, encontrei uma velha colega conhecida. Há seculos que eu não a encontrava. Porem dizia ela que acompanhava o meu blog e lia com integridade os fatos que eu relatava sobre assuntos de relaciomento afetivo. Que muitas vezes ela se encaixava em algumas histórias.

Já tinha bebido 2 garrafas de vinho na casa de um cliente meu, e quando eu encontrei essa minha colega ela estava bebendo cerveja. Foi dificil convece-la a beber um vinho. Na qual como eu sempre digo; Vinho e criança são que nem as cartas, não mentem. Papo vai e papo vem, ela me confessou de ter transado com um menino de 18 anos,virgem. Sendo que ela tinha 32 anos. Durante o papo percebi que as mulheres tem a nova liberdade de iniciar. A moça em questão é bem bonita e não teria problemas em conseguir homens mais experientes. Ela escolheu o garoto, ou melhor, deixou-se seduzir pela insistência dele. "Ele não parecia estar me aplicando uma cantada”, ela me disse. “Ele me dizia o que pensava, da maneira dele, e era bacana.

Depois de várias saídas em que ela dirigia e pagava a conta, pois o menino vivia de mesada. Depois de varios sarros respeitosos,pois não sabia muito bem o que fazer em certas horas. Ela decidiu tirar a virgindade dele. Porem ele ja tinha confessado para ela que era virgem e queria mudar aquela situação.

Foi exatamente como um homem faria, ela elegeu o momento, o cenário e os elementos que fariam parte desse rito de passagem: escolheu um dia no meio da semana, conseguiu uma casa de praia de um parente, comprou vinho e comidinhas. Levou até os preservativos. Ela estava com medo e super nervosa, pois de repente, um garoto inexperiente goza em três segundos e fica com cara de tonto. Ela já tinha preparado um texto de apoio emocional caso isso acontecesse, mas não aconteceu. Ela ligou a música e o convidou para dançar. Assim que as preliminares tiveram início, ele se deixou conduzir sem afobação. Entre risadas e perguntas ingênuas, foi fazendo tudo direitinho, sem grandes tropeços ou embaraços. Com essa nova geração não se assustou e não ficou incomodado com um pedaço de borracha no penis.

Isto é, ela que tomou a iniciativa, fez tudo. Ele só esperou a boa. Acho que nós, homens, vamos ter de nos acostumar a isso. Que particularmente, sinto-me surpreso. Enfim, as mulheres vão fazer o que nós homens temos feito há milênios. E nós vamos nos sentir ameaçados. Mas elas seguirão fazendo assim mesmo, porque podem. Porque finalmente podem.

Um comentário:

  1. Bicho, texto mega bacana, muito bom, e olha, não se assuste, "Este é o nosso mundo, o que é demais nunca é o bastante, a primeira vez, sempre a última chance..."

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