quarta-feira, 25 de novembro de 2009


Eu nasci ja sabendo como é que se faz e tudo segue do jeito que eu sempre quis. Desde que comecei a escrever sobre relacionamentos,comecei a prestar mais atenção nos assuntos relacionados a isso. E a exploração descarada da vida dos amigos e amigas. Então já sei mais ou menos o que pode acontecer. De um tempo para cá poucos acontecimentos amorosos não me deixam perplexos e muito menos abalado. Não quero esnobar e nem me glorificar, muito menos ser conselheiro amoroso. Porem já vejo tudo antes de acontecer. Sem precisar ir na cartomante ou coisa parecida. Alguns relaciomentos parecem estar tudo bem. Tranquilo. E de repente acaba.
A maioria dos relaciomentos que acompanho paralelamente percebo que eles não houveram crimes, traições, abandonos, tragédias, fatalidades, dramas, gritos, morte, nada. Se eu tivesse que apontar uma causa diria o que? Não sei. Sei que as pessoas parecem se cansar umas das outras. Elas enjoam. Perdem o interesse. Elas se distraem, desafinam entre si. Não sentem mais tesão e logo deixam de sentir alegria. O outro deixa de ser uma surpresa cintilante para se tornar uma repetição. O sonho para, os planos nublam. Quando se perde o amor,ganha a famosa falsa liberdade.

Quando a gente fala dessas coisas é comum que as pessoas perguntem: quem acabou, você ou a fulana? Isso costumava ser a coisa mais importante do mundo. Afinal, quem leva o pé na bunda carrega o onus da rejeição. Doi as vezes doi muito. Mas hoje, de uma perspectiva mais experiente, isso me parece de importância secundária. Tanto faz. É como comer um fandangos. Acabou o biscoito come outro. E isso vai acontecer com concretos fracassos que muitos de nós experimentamos seguidamente.

Da minha parte, eu tenho feito um esforço danado de entender. O que eu aprendi até agora? É pouco. Mas divido. Nós homens temos que ser verdadeiros camaleões. Se adaptar rapido ao ambiente.Porem temos que ter compromisso. Estar com alguém vale a pena, ainda que seja uma pessoa por década, por ano ou por mês. Uma relação monogâmica ainda é o melhor jeito de aprender sobre o outro e sobre si mesmo. Mas exige atenção e dedicação. Dizem que os homens não gostam de discutir a relação. Nós somos criaturas tão complexas, tão neuróticas e fundamentalmente tão infelizes. Palavras salvam. E quando encontrar em público as pessoas que já foram importantes para sua vida, seja gentil. Você é o resultado direto da vida com seus parceiros. Do carinho, das risadas e dos gritos com eles ou elas. Isso é muito mais importante do que lembrar quem levou o pé no rabo.

2 comentários:

  1. Muito bom este post! realmente cada relacionamento tem suas sutilezas. mas naturalmente precisamos deles, como se fossem fundamentais para a nossa felicidade.

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  2. "O sofrimento nao mata nos ensina a viver".
    A cada novo relacionamento acredite que vc é capaz de amar e ser feliz novamente,acredite no seu potencial de encantar as pessoas,vc é bom nisso!!

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